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Alimentação entérica: o que é e para que é utilizada?

Alimentação entérica: quais os benefícios e como é utilizada?

Todas as pessoas precisam de comida para viver.

A digestão normal ocorre quando os alimentos são quebrados no estômago e intestino delgado, sendo depois absorvidos pelo intestino grosso. Estes nutrientes absorvidos são transportados pelo sangue para todas as partes do corpo.

Uma boa nutrição é fundamental para melhorar a capacidade para lidar com as doenças em geral e com as infeções, cirurgias e traumatismos em particular.

Ao evitar as situações de desnutrição, mantendo os tecidos do corpo preservados e as reservas de proteína a funcionar, podem prevenir-se as carências de nutrientes que são fundamentais para o bom funcionamento do corpo.

Por vezes, uma pessoa não pode comer nenhum alimento ou comida em quantidade suficiente por causa de uma doença.

Outras podem ter um apetite reduzido, dificuldades em engolir, ou algum tipo de cirurgia que interfira com a alimentação.

Quando esta situação ocorre e uma pessoa é incapaz de comer, a nutrição deve ser fornecida de uma forma diferente. Uma das formas de o fazer é através da alimentação entérica.

O suporte nutricional pode ser dado por via oral, através de suplementos nutricionais orais ou através de uma sonda de alimentação.

Nos casos em que não pode ser utilizado o aparelho digestivo devido a doença, a nutrição pode ser feita através de um cateter intravenoso que é diretamente inserido numa veia, geralmente designada por alimentação parentérica.

O tipo de alimentação ou de terapia nutritiva aplicada, vai sempre depender em grande parte do estado de saúde, do tipo de doença e das necessidades especificas da pessoa afetada.

O que é a alimentação entérica?

A alimentação entérica, também conhecida como alimentação por sonda, é uma forma de proporcionar nutrição, ou alimentos diretamente ao estômago ou intestino delgado.

A alimentação entérica designa então a ingestão de alimentos através do trato gastrointestinal, que é composto pela boca, esófago, estômago e intestinos.

Este tipo de alimentação implica a nutrição que é tomada através da boca ou através de um tubo que vai diretamente para o estômago ou para o intestino delgado.

Geralmente é indicada pelo médico quando a pessoa não consegue comer o suficiente para obter os nutrientes de que necessita, seja por falta de apetite ou problemas de deglutição e mastigação.

Estas pessoas não conseguem ter uma dieta normal e regular pela boca, mas o seu aparelho digestivo continua a funcionar como normalmente.

Este tipo de alimentação pode ser feito no hospital ou no domicílio, podendo compensar toda a ingestão calórica necessária ao individuo e manter o seu trato gastrointestinal a funcionar ou podendo ser utilizada como suplemento.

Diferenças entre alimentação entérica e alimentação paraentérica

Em alguns casos, a alimentação entérica pode não ser uma opção. Se a pessoa afetada estiver em risco de desnutrição e não tiver um sistema gastrointestinal funcional, pode precisar de uma opção chamada alimentação parentérica.

A alimentação parentérica refere-se a um método de administrar nutrição através das veias de uma pessoa.

Tem um tipo de dispositivo de acesso venoso, tal como uma porta ou um cateter central periférico inserido na veia para que a pessoa possa receber a nutrição em forma líquida.

Se este método for uma forma de nutrição suplementar, é chamada de nutrição parentérica periférica.

Quando a pessoa obtém todas as suas necessidades nutricionais através de uma forma intravenosa, chama-se frequentemente nutrição parentérica total.

A alimentação parentérica pode ser uma opção que salva vidas em muitas circunstâncias.

No entanto, é sempre preferível utilizar a nutrição entérica, se de todo possível, já que esta alimentação é mais semelhante à alimentação regular e pode ajudar no funcionamento do sistema imunitário.

Em geral, a nutrição entérica é preferível por ser mais fisiológica, mais simples, mais barata e menos complicada.

Contudo, esta alimentação necessita de cuidados e os tipos mais complexos de alimentação entérica necessitam de intervenções significativas.

Por conseguinte, é importante que qualquer pessoa que utilize métodos de nutrição artificial siga protocolos e procedimentos rigorosos para a sua utilização.

Por vezes a escolha entre nutrição entérica e parentérica é difícil e em diferentes fases de uma doença, a pessoa afetada pode necessitar de diferentes tipos e quantidades de apoio nutricional artificial.

Em algumas fases, tanto a alimentação entérica como a parentérica podem ser necessárias. O aconselhamento contínuo de uma equipa de apoio nutricional é vital nesta área.

Alimentação entérica

Se o intestino está a funcionar normalmente para absorver alimentos e nutrientes, então a alimentação entérica é a forma mais indicada para proporcionar apoio nutricional.

Em algumas pessoas, a nutrição entérica pode ter de ser levada ao intestino através de um tubo, mas em alguns casos pode ser possível tomá-la por via oral.

Alimentação entérica por via oral

Esta forma de apoio nutricional é utilizada nas pessoas que não conseguem comer alimentos suficientes, seja porque têm um apetite fraco, porque comer é difícil ou porque o seu corpo requer energia adicional devido a uma doença.

Os produtos nutricionais podem ser comidos ou bebidos em adição a qualquer alimento ou bebida que as pessoas possam ser capazes de ingerir.

Estes produtos fornecem mais energia e nutrição do que os alimentos normais, pelo que os pacientes não têm de consumir uma grande quantidade.

Alimentação entérica através de um tubo

A alimentação entérica levada ao intestino por um tubo é utilizada quando os alimentos não podem ser ingeridos normalmente pela boca, mas o intestino está a funcionar.

Razões comuns para a utilização deste tipo de nutrição incluem:

  • Acidentes vasculares cerebrais(AVC) ou outras condições neurológicas que prejudiquem a deglutição
  • Após alguns tipos de operações no rosto, pescoço, garganta, garganta, esófago ou estômago
  • Bloqueios do esófago ou do estômago
  • Após radioterapia na garganta ou no esófago

Em primeira instância, os tubos de alimentação são normalmente colocados através da narina para passar pelo esófago para se chegar ao estômago ou intestino delgado.

A nutrição líquida é então lentamente bombeada por uma bisnaga. Se a capacidade de alimentação da pessoa não recuperar rapidamente ou possa não recuperar de todo, um tubo de alimentação pode ser colocado através da parede abdominal diretamente no estômago.

Alimentação Parentérica

Se o intestino do paciente não puder ser utilizado para absorver nutrientes, então a nutrição deve ser introduzida na corrente sanguínea da pessoa, contornando o intestino.

As razões para este tipo de alimentação incluem:

  • Bloqueio ou obstrução do estômago
  • O estômago não funciona
  • Perfurações do intestino onde a alimentação resultará no agravamento de infeções
  • Quando uma grande parte do intestino foi removida e o doente não consegue absorver alimentos suficientes
  • Quando partes do intestino estão doentes e não são capazes de absorver adequadamente os alimentos

A nutrição parentérica é lentamente bombeada para a corrente sanguínea através de um gotejamento.

Como pode ser muito irritante para os vasos sanguíneos, é normalmente administrada numa grande veia perto do coração através de uma linha venosa central colocada na parte superior do braço, peito ou pescoço.

A utilização deste tipo de nutrição pode por vezes resultar em problemas graves, tais como infeções sanguíneas ou uma perturbação na bioquímica do organismo.

Por conseguinte, as pessoas que fazem este tipo de alimentação necessitam de uma monitorização intensiva.

Se o problema com a função intestinal for permanente ou suscetível de persistir durante muito tempo, algumas das pessoas afetadas podem ser ensinados a gerir a sua própria nutrição parentérica em casa.

Tipos de alimentação entérica

Geralmente podem ser utilizados seis tipos de tubos de alimentação diferentes. Estes tubos podem ter outros subtipos, dependendo da localização onde terminam, se no estômago ou nos intestinos.

A colocação do tubo é determinada por um médico com base no tamanho do tubo, quanto tempo será necessária a administração desta alimentação e as capacidades digestivas da pessoa.

O profissional de saúde escolherá também uma fórmula entérica para ser utilizada com base na colocação do tubo, nas capacidades digestivas e nas necessidades nutricionais da pessoa.

Um tipo de tubo de alimentação pode ser colocado através do nariz até ao estômago ou intestino, este tipo de alimentação é geralmente conhecido como alimentação nasoentérica.

Um método alternativo de alimentação é a utilização de um tubo que pode ser colocado diretamente através da pele no estômago ou intestino, conhecido como alimentação por enterostomia.

O tubo mais adequado para cada pessoa dependerá da situação dessa pessoa. As opções de tupo e de alimentação devem ser acordadas com o médico.

No geral os tubos de alimentação servem para:

Administrar bolus

Este procedimento designa a administração de uma medicação, com o objetivo de aumentar rapidamente a sua concentração no sangue para um nível eficaz.

Diferentes tipos de alimentações

 Administração de alimentações intermitentes e contínuas.

Administração de medicamentos

Para levar de forma mais rápida os medicamentos ao sistema digestivo.

Facilitar a drenagem

Para a retirada de alimentação e a aspiração do conteúdo estomacal.

Facilitar a ventilação

Facilitar a ventilação e descompressão do estômago.

Stent do esófago

Um stent é um pequeno e expansível tubo tipo “malha”, feito de metal como aço inoxidável ou liga de cobalto e que serve para restaurar o fluxo no esófago.

Alimentação nasogástrica

Um tubo de alimentação é passado através do nariz e termina no estomago. Se for necessário um tubo de alimentação durante um mês ou menos, o médico pode recomendar a inserção de um tubo através do nariz para chegar ao estômago.

Na alimentação nasogástrica os tubos são utilizados principalmente quando se espera que este nível de apoio nutricional seja um requisito a curto prazo, ou quando o estado físico da pessoa torna desaconselhável um procedimento mais intrusivo.

A inserção é conseguida alimentando o tubo através da cavidade nasal e avançando o tubo pela parte de trás da garganta e do esófago até chegar ao estômago. Em certos casos é necessário fazer avançar o tubo para o intestino delgado.

Devido ao potencial de deslocamento da extremidade interna dos tubos sem indicadores visuais óbvios, as pessoas que necessitam deste tipo de alimentação devem verificar a posição e o estado de conservação do tubo antes de administrar água, alimentação ou medicamentos.

Esta verificação pode ser feita através da aspiração de uma pequena quantidade de conteúdo gástrico ou do intestino do tubo e testar a acidez num papel indicador de pH. Um pH de <5,5 indica o posicionamento gástrico e pH 6-8 indica a presença no intestino delgado.

Alimentação orogástrica

Podem também ser utlizado um tubo orogástrico, um tubo mole e fino que passa pela boca, pela orofaringe, pelo esófago e vai para o estômago.

Alimentação gastrostomica

Este tipo de alimentação é feito através de um tubo de gastrostomia, um tubo de alimentação é inserido endoscopicamente ou cirurgicamente através da parede abdominal e é ligado diretamente ao estômago.

A sonda de alimentação que passa através da pele do abdómen é sobretudo usada quando é necessária uma alimentação por tubo a longo prazo.

A alimentação entérica pode ser administrada através de vários métodos:

Bolus

Este método consiste em administrar a solução alimentar durante um período de 15 a 20 minutos, frequentemente através de uma seringa, várias vezes por dia, geralmente com uma quantidade de 150 a 200ml em cada sessão.

Gotejamento intermitente

Este método permite administrar um volume definido de solução alimentar durante 30 a 60 minutos várias vezes por dia, muitas vezes apenas por um determinado tempo.

Contínuo

Com este método é administrada a solução de alimentação completa durante um período de 8 a 24 horas, muitas vezes utilizando uma bomba de alimentação entérica ajustada a uma taxa prescrita pelo médico.

Todos estes métodos de alimentação entérica podem ser utilizados em combinação e permitem uma maior flexibilidade com o regime de alimentação para satisfazer os requisitos que mais beneficiam a pessoa afetada.

Qualquer que seja o método utilizado, deve ser sempre executado um procedimento de limpeza quando o tubo de alimentação é ligado ao saco ou garrafa que contém a solução alimentar.

Outro tipo de tubos que podem ser usados são:

Tubo de gastrostomia endoscópica percutânea

Um tubo de gastrostomia que é mantido no lugar com um fixador interno.

Gastrostomy-button

É um botão de gastrostomia de nível de pele inserido num estoma pré-formado.

Volume residual gástrico

Designa a quantidade de fluido aspirado do estômago através de um tubo entérico para monitorizar o esvaziamento gástrico, tolerância à alimentação entérica e descompressão abdominal. Uma vez retirado, pode ser devolvido ao doente ou descartado.

Tubo trans-anastomótico

Este tubo é utilizado após uma cirurgia para reparar lesões no esófago.

O tubo nasoentérico

É um tipo de tubo que começa na boca e termina nos intestinos.

Tubo de enterostomia

Normalmente, os tubos de enterostomia são utilizados quando a alimentação entérica é esperada que dure ou durou mais de 8 semanas e o doente está em condições adequadas para a inserção do tubo.

Isto pode por vezes ser referido também como uma gastrostomia endoscópica percutânea ou uma gastrostomia de botão.

Para que é utilizada a alimentação entérica?

Esta alimentação está quase sempre recomendada quando há dificuldades para comer e obter os nutrientes necessários para ter um bom funcionamento do corpo e o sistema digestivo ainda funciona normalmente.

A alimentação por tubo pode tornar-se necessária quando existe uma situação em que não se consegue comer calorias suficientes para satisfazer as necessidades nutricionais.

Estas situações podem ocorrer se a pessoa afetada não conseguir comer fisicamente, não consegue comer com segurança ou se as suas necessidades calóricas aumentarem para além da sua capacidade de comer.

Se a pessoa não conseguir comer o suficiente, corre o risco de subnutrição, perda de peso e problemas de saúde muito graves e isto pode acontecer por uma variedade de razões.

Algumas das situações em que pode ser necessário utilizar alimentação entérica são:

Cancro

Os cancros da cabeça e pescoço podem interferir diretamente com o aparelho digestivo e podem causar fadiga, náuseas e vómitos que dificultam a alimentação ou ainda quando o tratamento de outros cancros torna mais difícil ou doloroso o ato de engolir.

Problemas neurológicos

Quando as pessoas sofrem um AVC ou esclerose lateral amiotrófica (ELA). Estas doenças podem prejudicar a capacidade de engolir e de mastigar.

Perturbações neurológicas ou do movimento que aumentam as necessidades calóricas ao mesmo tempo que tornam mais difícil a alimentação.

Problemas gastrointestinais

Em casos de esvaziamento gástrico retardado ou gastroparesia e obstrução intestinal.

Trauma

Quando ocorre uma lesão ou doença no trato digestivo, que reduz a energia ou a capacidade de comer.

Incapacidade para comer

Qualquer outra razão que implique a incapacidade para comer.

Doença grave

Qualquer doença que coloca o corpo num estado de stress, tornando difícil a ingestão de nutrientes em quantidade suficiente.

Disfunção gastrointestinal

Alterações do funcionamento do aparelho digestivo, o que pode exigir até uma nutrição intravenosa.

Outras razões para recorrer a este tipo de alimentação são:

  • Incapacidade de consumir nutrientes adequados
  • Capacidade para engolir deficiente
  • Anomalias estruturais faciais ou do esófago
  • Anorexia relacionada com uma doença crónica
  • Perturbações alimentares
  • Aumento das necessidades nutricionais
  • Anomalias congénitas
  • Gestão de doenças primárias

Quais as complicações

Há algumas complicações que podem ocorrer como resultado da utilização de alimentação entérica.

Algumas das complicações mais comuns incluem:

  • A aspiração, quando os alimentos vão para os pulmões
  • Síndrome de alimentação, que ocorre quando perigosos desequilíbrios eletrolíticos acontecem em pessoas muito subnutridas e que começam a receber rações entéricas pela primeira vez
  • Infeção do tubo ou do local de inserção do tubo
  • Náuseas e vómitos que podem resultar de alimentos demasiado grandes ou ingeridos de forma rápida ou de um esvaziamento lento do estômago
  • Irritação da pele no local de inserção do tubo
  • Diarreia devido a uma dieta líquida ou medicamentos
  • Desalojamento dos tubos
  • Bloqueio de tubos, que pode ocorrer se não for devidamente limpo

Geralmente não são conhecidas complicações a longo prazo pela utilização da alimentação entérica. No entanto, quando se retoma a alimentação normal, pode haver algum desconforto digestivo à medida que o corpo se reajusta aos alimentos sólidos.

Quais são as contraindicações da alimentação entérica?

A principal razão pela qual uma pessoa não seria capaz de tolerar uma alimentação entérica é se o seu estômago ou intestinos não estiverem a funcionar adequadamente.

Uma pessoa que tenha uma obstrução intestinal, diminuição do fluxo sanguíneo para os seus intestinos ou que tenha uma doença intestinal grave, como a doença de Crohn, provavelmente não terá nenhum benefício se utilizar uma alimentação entérica.

Conclusão

As pessoas que apresentam uma subnutrição a um nível que pode prejudicar a imunidade, a cicatrização de feridas, a força muscular e o impulso psicológico podem precisar de uma nutrição especifica e adequada à sua situação em particular.

As pessoas nestas condições lidam mal com intervenções médicas e cirúrgicas e geralmente permanecem no hospital durante aproximadamente cinco dias mais do que as pessoas normalmente nutridas.

Neste sentido uma boa nutrição quer para os doentes no hospital quer para os idosos que ainda vivem nas suas casas, bem como para a população em geral é de extrema importância.

Quando não é possível uma nutrição adequada normal, seja por doença, problemas de deglutição ou outros, muitas vezes a solução é a administração de uma alimentação entérica.

Este tipo de alimentação é frequentemente utilizado como uma solução a curto prazo enquanto uma pessoa doente se recupera de uma doença, lesão ou cirurgia.

Na maioria das vezes as pessoas que recebem alimentação entérica, acaba por regressar à alimentação regular passado algum tempo.

No entanto, existem algumas situações em que a alimentação entérica é utilizada como solução a longo prazo, como por exemplo, no caso das pessoas com distúrbios de movimento ou pessoas com deficiências físicas.

Em alguns casos, a alimentação entérica pode mesmo ser utilizada para prolongar a vida de alguém que está gravemente doente ou de uma pessoa idosa que não consegue manter as suas necessidades nutricionais.

Nestas situações, a ética da utilização da alimentação entérica para prolongar a vida tem de ser avaliada em cada caso individual.

A utilização da alimentação entérica pode parecer uma adaptação desafiante para um idoso ou uma pessoa doente, contudo, o médico, enfermeiros, nutricionista e prestadores de cuidados de saúde ao domicílio podem ajudar a fazer desta situação um ajustamento bem-sucedido.

A alimentação entérica pode trazer uma nova forma forma de suporte alimentar para quem mais precisa de nutrientes para enfrentar uma situação de saúde mais desafiadora.

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Referências:

  • Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia
  • Colégio Americano de Gastroenterologia
  • Mayo Clinic

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