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O que fazer para viver melhor com diabetes numa idade avançada?

O que fazer para viver melhor com diabetes numa idade avançada?

À medida que o corpo envelhece, perde naturalmente massa muscular e há uma redução da função do metabolismo.

Mudanças como estas não só podem contribuir para o desenvolvimento da diabetes, devido à forma como afetam a insulina no organismo, como também tornam mais difícil a gestão da doença, para quem a tem.

 A diabetes pode afetar a saúde física e mental, e é fundamental aprender a gerir a doença para que haja uma maior probabilidade de ter mais qualidade de vida enquanto envelhecemos.

A prevalência da diabetes nos idosos em Portugal é elevada. Cerca de 25% das pessoas entre os 60 e os 79 anos tem a doença e a probabilidade de contrair diabetes aumenta à medida que envelhecemos, pelo que é crucial que os idosos controlem eficazmente os seus níveis de açúcar no sangue e aprendam a gerir a doença da melhor forma possível.

Conseguir viver uma vida saudável com diabetes não tem de ser assustador nem uma tarega impossível. Com os conhecimentos adequados e mudanças no estilo de vida, os idosos podem levar uma vida saudável e gratificante, controlando eficazmente a diabetes.

Para gerir a diabetes da melhor forma é essencial manter os níveis de açúcar no sangue e os níveis de tensão arterial dentro de um intervalo que seja seguro para o idoso.

O que implica, gerir os níveis de açúcar no sangue todos os dias ao longo da vida, o que pode ser um desafio, mas não é impossível.

A gestão da diabetes é complexa, e muitas pessoas não têm a formação e o apoio de que necessitam para a gerir bem no dia a dia, por isso é importante aprender como o fazer.

Embora não exista uma cura para a diabetes, hábitos de vida saudáveis, tomar os medicamentos conforme necessário, obter educação para a autogestão da diabetes e ter acompanhamento médico podem ajudar a reduzir o impacto que a diabetes tem na vida dos idosos.

Como gerir a doença?

Viver com diabetes pode, por vezes, parecer um verdadeiro desafio e, como tal, as pessoas podem sentir-se ansiosas, stressadas ou esgotadas em alguns momentos.

No entanto, o stress pode ter impacto nos níveis de açúcar no sangue, pelo que ser capaz de gerir e processar a forma como o idoso se sente é fundamental para o seu bem-estar.

Um passo importante para manter uma mentalidade positiva e uma qualidade de vida é optar por virar o foco para as coisas que se podem controlar no dia a dia.

Poder ser uma tarefa complexa, mas é um caminho para uma melhor vivência. Para isso é importante ter em atenção três aspetos muito importantes:

Organização

Organizar as rotinas e os documentos mais importantes, ajuda a que numa situação de emergência seja mais fácil atuar.

Itens importantes a organizar:

Manter os números importantes, como os contactos de emergência e os profissionais de saúde, atualizados e num local acessível

Organizar as deslocações para as consultas médicas com antecedência e pedir a alguém para acompanhar e apoiar, se necessário

Certificar-se de que tem receitas repetidas para qualquer medicação para a diabetes e de que tem provisões suficientes antes dos feriados, ou se estiver a planear uma viagem

Viver uma vida saudável

Uma vida saudável, garante a diminuição de número de situações crise e mais resistência para lidar com a doença.

Fazer boas escolhas no que diz respeito à alimentação e certificar-se de que está a seguir uma dieta equilibrada e a comer uma grande variedade de alimentos.

Seguir uma boa rotina noturna que ajude a ter um sono de qualidade suficiente e praticar uma atividade física regular adequada ao nível de capacidade de cada um.

Cuidar da mente

Manter o contacto com amigos e familiares, especialmente se o idoso passar muito tempo em casa. Dizer não se for necessário retirar tempo para descansar e recarregar as baterias. Fazer uma pausa de notícias ou redes sociais se estiverem a ter um impacto negativo no humor e estado de espírito.

Falar sobre o que se está a sentir nos dias mais difíceis. Se for mais difícil falar abertamente com um amigo, familiar ou médico de família, poderá ser mais confortável falar com pessoas online através de fórum de pessoas com diabetes ou através da escrita num diário.

Outros cuidados essenciais

Além dos aspetos essenciais para lidar com a diabetes da melhor forma, há ainda outros aspetos relacionados com o modo de vida e escolhas mais saudáveis que também podem ser uma mais-valia na gestão da doença.

Controlo do peso

O excesso de peso ou a obesidade dificultam o controlo da diabetes. Também contribuem para o aumento do risco de colesterol e tensão arterial elevados, que são fatores de risco para as doenças cardiovasculares.

Duas formas de ajudar a controlar o peso são comer de forma saudável e ser mais ativo fisicamente. Para perder peso, deve ingerir-se menos calorias do que as que se consomem através do metabolismo normal e da atividade física. 

Ter uma dieta saudável

Quando é diagnosticada a diabetes, mudar como e o que se come é provavelmente uma das coisas mais importantes que tem de se fazer.

À medida que envelhece, por vezes o corpo não reage aos alimentos da mesma forma, e não existe uma dieta para a diabetes que sirva para todas as pessoas.

É por isso que é útil obter informações e aprender como gerir a doença da melhor forma, sem descurar a consulta com um nutricionista ou o médico.

Em geral, o aconselhável é comer uma variedade de alimentos, especialmente aqueles com baixo teor de açúcar, com fibras, como frutas, vegetais, grãos integrais, e proteínas magras, como soja, aves e laticínios sem gordura ou com baixo teor de gordura.

Muitas vezes a diabetes não requer uma dieta especial, mas apenas uma dieta saudável, que pode incluir ou não algumas destas sugestões:

  • Um alimento rico em amido em cada refeição, por exemplo, pão ou arroz integral, batatas, massa e cereais
  • Cerca de três porções de produtos lácteos por dia, por exemplo, leite, iogurtes ou queijo
  • Dois tipos de alimentos proteicos por dia, por exemplo, carne, peixe, ovos ou feijão. Recomenda-se uma ou duas porções de peixe gordo, como salmão, sardinha ou sardinha, por semana
  • Cinco porções de legumes e fruta por dia, o tamanho da porção é geralmente igual a uma mão cheia, o que pode incluir frescos, enlatados e congelados

Uma dieta baixa em hidratos de carbono, ou consistência e controlo da ingestão de hidratos de carbono, também é recomendável.

Aconselha-se a manter uma porção de hidratos de carbono semelhante em cada refeição e a utilizar dispositivos para medir e para ajudar a manter o nível de glicose no sangue dentro do intervalo pretendido.

E embora possa não ser necessário evitar completamente o açúcar e os doces, estes alimentos também podem aumentar rapidamente os níveis de açúcar no sangue, pelo que a moderação na sua ingestão também é fundamental.

Outro fator importante é compreender que as necessidades nutricionais de cada pessoa são ligeiramente diferentes. As pessoas mais velhas têm mais frequentemente peso a menos do que peso a mais e, por isso, reduzir a gordura e os açúcares pode nem sempre ser a atitude correta.

Uma alimentação incorreta ou irregular também pode aumentar a probabilidade de hipotiroidismo, pelo que é muito importante garantir que existem muitos snacks nutritivos ao longo do dia.

Manter a atividade física

O exercício físico é crucial para gerir a diabetes porque ser ativo torna o corpo mais sensível à insulina.

A atividade física também ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue e pode contribuir para a redução do colesterol, um sono mais profundo e uma melhor manutenção do peso.

Há algumas considerações a ter em conta para fazer exercício em segurança quando se tem diabetes porque o açúcar no sangue pode baixar com algum exercício.

Por causa disto pode ser necessário verificar o nível de açúcar no sangue antes de fazer exercício e comer um snack rico em hidratos de carbono se o nível for inferior a 100 mg/dl.

Manter a atividade física tem uma vasta gama de benefícios para as pessoas idosas com diabetes. Pode ajudar a fortalecer os músculos envelhecidos e melhorar o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas.

A atividade regular pode também ajudar o corpo a utilizar melhor a insulina e aumentar a quantidade de glicose que os músculos utilizam como energia.

Para as pessoas com mais de 65 anos, que estão geralmente em forma e com boa mobilidade, estes exercícios podem ser benéficos: 150 minutos de atividade aeróbica por semana, por exemplo, andar a pé ou de bicicleta.

Exercícios que melhoram a força e a flexibilidade duas vezes por semana, por exemplo, ioga, trabalho com bandas de resistência ou algo tão simples como carregar sacos de compras, são outras opções.

No caso das pessoas com mobilidade reduzida ou que não podem sair de casa, o fisioterapeuta pode propor um regime de exercícios suaves na cadeira, que podem ser apoiados pelos prestadores de cuidados.

O nível de atividade dependerá do estado de saúde geral e não se deve iniciar um novo regime de exercício sem falar primeiro com o médico de família.

Ter bons hábitos de sono

Os problemas de sono podem ser frequentes nas pessoas com diabetes, pelo que criar uma rotina calmante antes de dormir pode fazer uma grande diferença, bem como, dormir numa cama adequada.

Os especialistas recomendam que os adultos durmam entre 7 a 9 horas por noite.

Estas estratégias podem ajudar:

  • Certifique-se de que a cama é suficientemente confortável e que as almofadas têm a altura correta
  • Manter o quarto mais fresco, cerca de 18ºC. Poderá ser útil manter uma pequena janela aberta para permitir a entrada de ar fresco
  • Escurecer o quarto utilizando cortinas opacas ou utilizar uma máscara de dormir
  • Evitar beber bebidas alcoólicas antes de deitar, pois podem afetar o padrão de sono
  • Evitar a utilização de luzes artificiais e ecrãs antes de dormir, pois podem confundir o relógio natural do corpo
  • Manter uma hora de deitar regular

Apoio social

Qualquer tipo de doença crónica, incluindo a diabetes, pode levar ao isolamento social.

A interação social, especialmente quando apoiada e positiva, pode ser uma grande ajuda para um melhor controlo da diabetes, em parte porque ajuda a manter a motivação para continuar qualquer dieta e alterações de exercício que se possam fazer.

É também essencial para ajudar a reduzir o risco de depressão e outros problemas de saúde mental, que podem fazer parte do processo da doença.

Diminuir o consumo de álcool

Se o idoso estiver a tomar insulina ou alguns medicamentos para a diabetes, o consumo de álcool pode provocar uma diminuição do açúcar no sangue. Isto pode acontecer até 10 horas depois de parar de beber. Além disso, pode não estar tão consciente da baixa de açúcar no sangue quando está a beber álcool.

Se o idoso optar por beber álcool deve ter em conta algumas considerações:

  • Ter alguém por companhia que saiba que a pessoa tem diabetes
  • Usar um alerta médico ou algo semelhante para que os outros possam saber que tem diabetes numa emergência
  • Monitorizar os níveis de açúcar no sangue antes, durante e depois de beber
  • Coma alimentos com o álcool e nunca beber com o estômago vazio

Conduzir com diabetes

Quem tem diabetes, terá de tomar precauções adicionais para garantir a segurança na estrada.

A principal preocupação são os condutores com níveis baixos de glucose no sangue ou hipoglicemia. Se a pessoa estiver a tomar insulina ou alguns medicamentos para a diabetes, é importante evitar níveis baixos de glicose no sangue, uma vez que isso pode prejudicar a condução e causar desmaios.

Ter níveis elevados de glucose no sangue ou hiperglicemia, também pode fazer com que a pessoa se sinta mal ou cansada e pode afetar a capacidade de conduzir com segurança. A pessoa não deve conduzir se estiver gravemente hiperglicémica.

Monitorizar regularmente os níveis de açúcar no sangue

Não se pode gerir a diabetes sem qualquer informação sobre o que está a acontecer ou como está a correr.

A monitorização de rotina do açúcar no sangue é essencial para:

  • Aprender como diferentes aspetos como a alimentação, a atividade, o stress, os medicamentos, etc. afetam os níveis de açúcar no sangue
  • Obter dados acionáveis para tomar decisões mais informadas sobre alimentação, medicação e atividade
  • Compreender melhor as tendências e padrões do açúcar no sangue para saber o que funciona bem e o que não funciona
  • Avaliar se o plano de cuidados da diabetes está a funcionar bem
  • Detetar problemas mais cedo do que mais tarde

Cuidados com a medicação

A maioria das pessoas com diabetes precisa de, pelo menos, alguma medicação para ajudar o corpo a regular os níveis de açúcar no sangue. Isto pode incluir diferentes tipos de insulina, comprimidos ou medicação injetável sem insulina.

A quantidade de medicação de que uma pessoa necessita, e o tipo, também pode mudar ao longo do tempo, especialmente quando há alterações na saúde da pessoa.

É importante perceber como a medicação poder ter impacto através destes fatores:

  • Como é o medicamento funciona
  • Quais são os possíveis efeitos secundários
  • O medicamento tem outros potenciais benefícios para a saúde ou não

Também é importante partilhar com o médico ou enfermeiro se existirem estes sinais:

  • Existem preocupações com a medicação que está a ser utilizada
  • Os medicamentos prescritos foram interrompidos
  • Os planos de medicação são demasiado complexos e não podem ser tomados de forma consistente

Ter uma atitude proativa

Viver com diabetes pode ser um desafio diário. Seguir um plano de tratamento à risca nem sempre dá os resultados esperados, e o que o corpo precisa para se manter equilibrado também pode mudar com o tempo.

Quando ocorrerem problemas, tentar abordar o problema em três passos:

Identificar o problema

Por exemplo, a atividade física a meio da tarde está a fazer com que os níveis de açúcar no sangue baixem demasiado e por isso é necessário encontrar soluções e agir.

É necessário ou não:

  • Aumentar a frequência da monitorização do açúcar no sangue
  • Ter refeições ligeiras disponíveis
  • Ajustar a medicação

Adotar as soluções:

  • Comer um snack antes de fazer exercício
  • Verificar o açúcar no sangue antes, durante e após o exercício
  • Falar com um profissional de saúde sobre a possibilidade de obter um monitor contínuo de glucose com alarmes de valores baixos
  • Falar com um profissional de saúde sobre um possível ajuste da medicação
  • Ter fontes de hidratos de carbono de ação rápida disponíveis durante a atividade física

Incorporar comportamentos de redução de riscos na rotina

Certas mudanças de comportamento podem ajudar a reduzir o risco e prevenir complicações do diabetes.

Que tipos de comportamentos saudáveis podem reduzir o risco?

  • Participar nos exames e rastreios de saúde, tanto médicos como dentários, recomendados
  • Cuidados diários com os pés
  • Escovagem diária dos dentes e uso de fio dental
  • Tomar as vacinas recomendadas
  • Não fumar
  • Ter um sono de qualidade suficiente
  • Seguir um plano de alimentação saudável
  • Fazer atividade física e passar menos tempo sentado
  • Tomar os medicamentos conforme prescrito
  • Falar com a equipa de cuidados de saúde se as emoções estiverem a afetar negativamente os comportamentos de autocuidado

Desenvolver estratégias de sobrevivência saudáveis

Saber simplesmente como verificar o açúcar no sangue, tomar a medicação, injetar insulina, ou outras atividades, nem sempre é suficiente para ter sucesso na gestão da diabetes.

O bem-estar emocional desempenha um papel importante na capacidade de lidar eficazmente com as exigências constantes dos cuidados diários com a diabetes. Isto pode ser especialmente desafiante quando a vida começa a ser mais desafiante.

É importante encontrar formas saudáveis de lidar com a situação e não adotar hábitos que possam ter um impacto negativo na saúde, como fumar, comer em excesso, evitar pessoas ou consumir substâncias ilegais.

Redução do stress

Quando uma pessoa se sente stressada, pode alterar a regulação hormonal e causar flutuações nos níveis de açúcar no sangue.

O stress também pode sabotar o sono, que é outra variável que pode afetar a capacidade de gerir a diabetes. Encontrar formas de reduzir o stress, como por exemplo, através do exercício, de práticas meditativas ou técnicas de relaxamento, é fundamental.

Pedir ajuda

A diabetes é melhor gerida com o apoio de uma equipa. Gerir uma doença crónica pode muitas vezes ser muito stressante e causar isolamento, mas as pessoas que vivem com diabetes não precisam de se sentir sozinhas.

Ter uma rede de familiares, amigos, colegas com diabetes e membros da equipa de cuidados de saúde pode proporcionar um apoio crucial, feedback e encorajamento quando a jornada de autogestão da diabetes se torna difícil.

Ser gentil consigo próprio também é fundamental. É normal ter dias bons e dias maus quando se gere uma doença crónica exigente como a diabetes. O objetivo não é a perfeição, mas antes fazer o melhor que se puder e refletir sobre o que está a funcionar, o que não está, e depois seguir em frente.

Vacinas

A vacinação é crucial para os doentes com diabetes para os proteger contra várias infeções e complicações relacionadas com a doença.

A diabetes pode enfraquecer o sistema imunitário, tornando os indivíduos mais suscetíveis a infeções como a gripe, a pneumonia e a hepatite B. As vacinas ajudam a prevenir estas infeções e a reduzir o risco de complicações graves, hospitalizações e mesmo de morte.

Além disso, certas vacinas, como a vacina contra a gripe, podem ajudar a prevenir flutuações nos níveis de glicose no sangue que podem ocorrer durante a doença.

Viajar

Viajar com diabetes requer um planeamento e preparação cuidadosos para garantir que se consegue gerir eficazmente a doença enquanto se viaja.

Antes da viagem, marcar uma consulta com o médico para discutir os planos de viagem. O médico pode fornecer recomendações com base nas necessidades específicas de cada pessoa e ajudar a ajustar o regime de medicação, se necessário

Cuidar da saúde oral

A diabetes pode ter um impacto na saúde oral, e é importante prestar atenção aos cuidados dentários.

Comunicar quaisquer preocupações ou problemas de saúde oral ao dentista ou à equipa de cuidados de saúde.

Manter uma boa higiene oral, controlar os níveis de açúcar no sangue e procurar cuidados dentários regulares, pode ajudar a reduzir o risco de complicações de saúde oral associadas à diabetes.

Usar dispositivos e tecnologia

Os dispositivos e a tecnologia desempenham um papel crucial na gestão da diabetes, oferecendo soluções inovadoras para monitorizar os níveis de açúcar no sangue, administrar insulina e acompanhar as métricas essenciais de saúde.

Os monitores contínuos de glucose fornecem leituras de glucose em tempo real, ajudando as pessoas a compreender melhor os seus padrões de glucose no sangue e a tomar decisões informadas sobre o seu tratamento.

As bombas de insulina administram insulina continuamente ou em doses predefinidas, oferecendo maior flexibilidade e precisão na administração de insulina em comparação com as injeções tradicionais.

Conclusão

A diabetes é uma doença que dura toda a vida e que faz com que o nível de açúcar no sangue de uma pessoa se torne demasiado elevado.

Ser diagnosticado com diabetes, pode ser muito difícil para as pessoas. É importante fazer autocuidado e ter um estilo de vida saudável para garantir que os níveis de açúcar no sangue se mantêm equilibrados.

As melhorias no controlo da diabetes levam a que um maior número de pessoas viva mais tempo com a doença. Por causa disto, torna-se imperativo que as pessoas aprendam estratégias eficazes para viver com a doença de uma forma mais tolerável.

A diabetes pode aumentar o risco de desenvolver outras complicações de saúde, como o AVC. As pessoas podem também tornar-se mais fracas e frágeis numa idade mais avançada, o que pode dificultar a gestão independente da diabetes em casa.

Além disso, as pessoas idosas com diabetes têm maior probabilidade de ir para o hospital quando não estão bem. Como tal, é crucial que as pessoas idosas tenham acesso ao apoio e aos recursos adequados para viverem bem com a doença.

Desde se manterem organizadas e de pedirem receitas médicas, até aos cuidados com a sua saúde mental, todos os aspetos contam para conseguir viver com a diabetes e ainda assim ter qualidade de vida.

Gerir a diabetes pode ser uma situação avassaladora, cansativa e frustrante. É necessário tomar medicamentos, monitorizar os níveis de açúcar no sangue, fazer exercício, comer alimentos saudáveis e ir a consultas médicas regulares. Pode parecer que a diabetes toma conta da vida de uma pessoa, como se fosse obrigatório ter que escolher entre ser saudável e viver bem.

Mas, é possível controlar a diabetes e, ao mesmo tempo, fazer as coisas que são importantes para cada um. Por isso, cuidar de si próprio e da diabetes, fazendo uma boa gestão da doença, pode até melhorar a vida em vez de a prejudicar.

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Referências:

  • Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal
  • Sociedade Portuguesa de Diabetologia
  • Elder.org

*Atenção: O Blog Mais que Cuidar é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.

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