Sabia que a entorse no tornozelo é a lesão musculoesquelética mais frequente em todo o mundo? Para saber como tratar, qual é o tempo de recuperação, qual é o melhor remédio para entorse de tornozelo e tudo sobre esse tipo de lesão, continue a ler esse artigo.
Todos os dias, cerca de mil portugueses sofrem uma entorse do tornozelo. Habitualmente é uma lesão benigna e resolve-se sem sequelas e mesmo as lesões mais graves podem evoluir favoravelmente se submetidas a um tratamento adequado.
O Luís é praticante de atletismo e recentemente num dos treinos, apoiou o pé num buraco enquanto corria e sentiu uma dor muito forte. Passados alguns minutos, o tornozelo começou a ficar muito vermelho e inchado e muito doloroso ao toque. Foi ao hospital e após alguns exames, o médico ortopedista diagnosticou uma entorse do tornozelo e prescreveu o tratamento.
Na loja online de ortopedia e geriatria ou nos centros Mais que Cuidar no Porto, Entroncamento, Lisboa e Almada poderá encontrar e receber aconselhamento sobre produtos de apoio e cuidados de saúde domiciliários que poderão dar um contributo importante no tratamento das entorses do tornozelo.
– Ajudas técnicas ou produtos de apoio: o que são e para que servem?
Em algumas situações em que existe limitações da mobilidade, pode ser necessário o uso temporário de muletas (canadianas), andarilho ou cadeira de rodas. Neste caso pode fazer sentido o aluguer destes produtos de apoio numa loja Mais que Cuidar.
Descubra o que é a entorse no tornozelo, os tipos, os sintomas e os tratamentos, neste guia completo gratuito que elaborámos para si. Confira!
Entorse no tornozelo o que é?
A entorse é uma lesão osteoarticular caracterizada pela distensão ou dilaceração dos tecidos moles, nomeadamente ligamentos, tendões ou cápsula articular do tornozelo.
A entorse do tornozelo resulta de um movimento traumático, causado por uma rotação anómala do tornozelo na sequência de uma queda num buraco, de um salto, ou qualquer desequilíbrio brusco ao pisar piso irregular (aquilo a que se diz vulgarmente “pôr o pé em falso”).
Na maioria das situações, trata-se de um problema ligeiro mas, nos casos mais graves, a entorse do tornozelo pode implicar uma luxação, ou seja, o estiramento ou rutura dos ligamentos do tornozelo (que são estruturas elásticas), e pode até fazer-se acompanhar de pequenas fraturas ósseas.
Principais ligamentos do tornozelo
O tornozelo é uma estrutura que deve ser estável e ao mesmo tempo flexível para permitir que os movimentos do pé sejam precisos e tenham força suficiente para impulsionar o corpo e absorver os impactos contra o solo.
A sua configuração óssea lembra uma pinça, onde o talus encaixa-se entre a fíbula e a tíbia e é envolto por uma cápsula espessa e dois complexos ligamentares, um lateral e outro medial.
Os ligamentos mais importantes do tornozelo são:
- Deltoide (formado pelos ligamentos tibiotalar anterior e posterior, tibiocalcâneo e o tibionavicular)
- Colateral medial
- Talofibular anterior (LTFA) e posterior(LTFP)
- Calcâneofibular (LCF)
Entorse de tornozelo em inversão
Na inversão (torção do pé para dentro) ocorre o rompimento dos ligamentos laterais, que começa geralmente, pelo ligamento talofibular anterior. A maioria das roturas resulta de inversão. Com frequência, os estiramentos graves de 2º e 3º graus provocam entorse articular crónica, instabilidade e predispõem estiramentos adicionais. A inversão também pode causar fraturas na cúpula do tálus, com ou sem entorse do tornozelo.
Entorse de tornozelo em eversão
Na eversão (torção do pé para fora) ocorre uma sobrecarga na parte medial da articulação, que muitas vezes provoca fratura do maléolo medial por avulsão, em vez de uma entorse do ligamento, porque o ligamento deltóide é muito forte.
No entanto, a eversão também pode causar entorse. A eversão também comprime o joelho lateralmente e essa compressão, muitas vezes associada a uma dorsiflexão, pode fraturar a fíbula distal ou romper os ligamentos sindesmóticos entre a tíbia e fíbula proximal do tornozelo (entorse forte do tornozelo).
Às vezes, as forças de eversão são transmitidas até a fíbula, fraturando a cabeça fibular um pouco abaixo do joelho (chamada de fratura de Maisonneuve).
Fatores de risco: quais são as causas?
Uma entorse do tornozelo ocorre, frequentemente, quando o pé torce ou rola, forçando a articulação do tornozelo a sair fora da sua posição normal. As causas e os fatores de risco mais frequentes são:
- Fatores congénitos que favorecem a entorse do tornozelo, nomeadamente a diferença de comprimento entre as duas pernas ou a maior fragilidade dos ligamentos (clinicamente chamada laxidez ligamentar);
- Prática de desportos com movimentos de impacto, saltos e rotação, que colocam maior pressão sobre o tornozelo, como o basquetebol;
- Queda que provoque a torção do tornozelo
- Apoiar o pé de forma incorreta
- Sapatos inadequados
- Falta de alongamento pré-treino
- Pessoas que possuem “músculos fracos” e fazem esforços ou atividade física sem treino de adaptação prévio estão mais sujeitos a desenvolver entorses.
As entorses do tornozelo podem surgir em qualquer idade, sexo e lateralidade (pé esquerdo, ou direito). As entorses são mais frequentes nos praticantes de desporto. As pessoas que já tiveram um entorse severo no passado, também estão mais suscetíveis a novos entorses.
Graus das entorses de tornozelo
A classificação da entorse do tornozelo é feita de acordo com a gravidade dos danos nos ligamentos. Desta forma, pode ter os seguintes graus:
Entorse de Grau 1 (Ligeira)
Numa entorse de primeiro grau existe:
- Estiramento leve e roturas microscópicas das fibras dos ligamentos;
- Alguma sensibilidade e edema (inchaço) em redor do tornozelo.
Entorse de Grau 2 (Moderada)
Na entorse de segundo grau há:
- Rotura parcial do ligamento;
- Sensibilidade moderada e edema ao redor do tornozelo;
- Se o médico mover o tornozelo em determinadas posições, há um movimento anormal da articulação do tornozelo.
Entorse de Grau 3 (Grave)
Na entorse de terceiro grau ocorre:
- Rotura completa (ou total) do ligamento;
- Sensibilidade e edema significativos ao redor do tornozelo (dores muito fortes e tornozelo muito inchado) que surge de imediato;
- Se o médico puxar ou empurrar a articulação do tornozelo em certos movimentos, surge desequilíbrio substancial.
Tipos/fases:
Uma entorse do tornozelo pode variar de ligeira a grave, dependendo de quão danificado está o ligamento e de quantos ligamentos foram afetados.
Entorse leve
Numa entorse leve ocorre dor e edema (inchaço), no entanto, o doente geralmente sente-se estável, e pode andar com pouca dor.
Entorse moderada
Uma entorse moderada pode incluir contusões e sensibilidade ao redor do tornozelo, sendo doloroso ao andar.
Entorse grave
Numa entorse do tornozelo grave, o tornozelo é instável e pode parecer “bamboleante”. O doente não consegue andar, porque o tornozelo está instável e pode ser bastante doloroso.
Entorse na parte alta do tornozelo
As entorses na parte alta do tornozelo são menos comuns do que as baixas, mas podem causar mais dor e ter uma recuperação longa. Geralmente exigem uma bota ortopédica tipo walker ou gesso durante várias semanas.
Entorse do tornozelo: diferença entre entorse na parte alta e uma entorse comum
A entorse na parte alta do tornozelo também é conhecida como entorse sindesmose, pois afeta o ligamento sindesmótico, um tecido fibroso que liga a tíbia e a fíbula na perna. Este tipo de lesão é conhecida como “alta”, pois o ligamento sindesmótico fica acima do tornozelo.
Uma entorse do tornozelo comum, ou baixa, ocorre quando os ligamentos que conectam a fíbula ao pé são esticados ou lesionados. Este tipo de problema ocorre quando se “pisa sobre” o tornozelo. Trata-se de uma lesão comum com recuperação entre quatro e seis semanas.
A entorse na parte alta, por outro lado, é mais grave e pode levar cerca de seis meses para recuperar. Normalmente, ocorre quando se torce a perna e o pé.
Sintomas das entorses no tornozelo
A entorse do tornozelo faz-se quase sempre acompanhar de um som de estalido e/ou sensação de rutura de tecidos, de maior ou menor intensidade consoante a gravidade da lesão. Depois, no imediato ou nas horas seguintes, os sintomas mais comuns são:
- Dor
- Inchaço local, sob a forma de edema (acumulação de líquidos) e/ou hematoma (acumulação de sangue);
- Sensibilidade ao toque
- Vermelhidão e aumento da temperatura da zona
- Dificuldade em andar ou mesmo em ficar de pé
- Incapacidade de apoiar o pé no chão
Diagnóstico
O diagnóstico habitualmente é feito pelo médico especialista em ortopedia e baseia-se na história relatada pelo doente, no exame físico, nos sinais e sintomas encontrados e pelo estudo radiológico do pé e tornozelo.
No exame físico, a palpação é importante para se localizar os pontos dolorosos e avaliar a extensão das lesões. Existem testes que podem auxiliar na classificação e indicar a presença de instabilidade ligamentar e de lesões associadas.
Exames
Os exames mais frequentemente utilizados no diagnóstico da entorse do tornozelo são:
Raio-X
É importante excluir possíveis fraturas com o exame de raio X, principalmente se há dor intensa e impossibilidade de apoiar o pé no chão.
Ressonância magnética
O exame de Ressonância Magnética é útil para avaliar o tipo de lesão dos ligamentos, avaliar se houve lesão cartilaginosa e/ou contusão óssea e avaliar quais as estruturas foram atingidas.
Ecografia (ultrassom)
A ecografia permite que o médico observe os ligamentos diretamente enquanto o doente move o tornozelo, permitindo determinar o nível de estabilidade que o ligamento apresenta.
Raio X de stress
Além de raios X simples, o médico também pode pedir raios X de stress. Estas radiografias são realizadas enquanto o tornozelo está a ser empurrado em diferentes posições. Estes exames permitem identificar se o tornozelo está a mover-se anormalmente devido a ligamentos lesionados.
Como curar entorse no tornozelo?
A maioria dos doentes com entorses ligeiras não solicita cuidados médicos. Os doentes com entorses graves, devido ao inchaço, dor e impotência funcional, devem procurar ajuda médica.
O tempo de recuperação de lesões mais simples demoram em média até 5 dias para recuperar completamente, mas no caso de lesões mais graves, havendo hematoma, inchaço e dificuldade em andar, o tempo de recuperação pode demorar até cerca de 1 mês, sendo necessário fazer reabilitação.
Nas situações em entorses graves da parte alta do tornozelo a recuperação pode demorar cerca de 6 meses.
De seguida apresentamos os tratamentos mais frequentes em situações de entorses do tornozelo.
Tratamento das entorses
O tipo de lesão em causa e a gravidade das lesões envolvidas na entorse do tornozelo determinam o tipo de tratamento. Apenas a presença de lesões secundárias, nomeadamente fraturas, pode justificar o recurso à imobilização com gesso.
De seguida abordaremos o tratamento mais frequente de entorses leves e moderadas ou graves.
Como tratar entorses leves?
A maioria das entorses do tornozelo é leve, não requer um tratamento especial e cicatriza bem. O tratamento pode incluir as seguintes estratégias:
Repouso
O doente deve realizar repouso articular do tornozelo, não caminhando sobre ele. Pode ser necessário a utilização temporária de muletas ou canadianas, para permitir marcha protegida com carga parcial.
Compressas frias
Fazer a aplicação de gelo ajuda a reduzir a dor e o edema (desinchar). Não se deve colocar o gelo diretamente na pele (usar um pano fino, como um lenço ou uma fronha de almofada, entre a bolsa de gelo e a pele). Não fazer gelo por mais de 20 minutos de cada vez para evitar uma ulceração produzida pelo frio.
Compressão
Pode ajudar a controlar o edema, bem como a imobilizar e suportar a lesão. A compressão pode ser feita através de uma ligadura na fase inicial e posteriormente através da utilização de um pé elástico ou meia elástica. A compressão ajuda a controlar o edema (inchaço) e fornece estabilidade, enquanto os ligamentos cicatrizam.
Elevar o pé
Elevar o pé reclinando-o e apoiando-o para que fique acima da cintura. O doente pode deitar-se e colocar o pé sobre umas almofadas para ficar mais alto.
Como tratar entorses moderadas?
Para uma entorse moderada, devem seguir-se as indicações anteriores, dando mais tempo para a recuperação. Andar ou caminhar pode ser difícil durante este período e o médico pode recomendar a utilização temporária de muletas ou andarilho ou nalgumas situações de uma cadeira de rodas. Na fase inicial é importante apoiar o tornozelo e protegê-lo de movimentos repentinos, podendo ser necessário imobilizar com uma tala o tornozelo.
Como tratar entorses graves?
Uma entorse grave coloca em risco a estabilidade permanente no tornozelo. Nestas situações, de modo a permitir maior estabilidade da articulação, o médico pode considerar benéfico realizar uma imobilização gessada (aplicar gesso na perna e pé) ou usar um imobilizador do tornozelo Walker também chamado de “bota walker” que permite uma maior estabilidade do tornozelo.
Nestes casos, tal como nos anteriores, raramente é necessário tratamento cirúrgico inicial, mesmo em atletas de competição.
Fisioterapia
Alguns casos de entorses exigirão tratamento de fisioterapia adicional ao tratamento indicado anteriormente. Os exercícios de reabilitação tem o objetivo de prevenir rigidez, aumentar a força do tornozelo e evitar problemas crónicos.
O médico ortopedista pode recomendar ao doente a colocação de algum peso no tornozelo enquanto estiver protegido porque isso pode ajudar no processo de reabilitação.
O tratamento de fisioterapia, habitualmente, inclui:
- Numa fase inicial, para evitar a rigidez, o médico ou fisioterapeuta irá recomendar exercícios que envolvem movimentos de amplitude controlados do tornozelo, sem resistência.
- Assim que o doente possa suportar peso sem aumentar a dor ou o edema, serão adicionados ao plano exercícios para fortalecer os músculos e os tendões na frente e na face posterior da perna e do pé. Os exercícios na água poderão ser usados se os exercícios de fortalecimento de solo, tais como elevação dos dedos dos pés, forem muito dolorosos. Exercícios de resistência são introduzidos assim que tolerados.
- Os exercícios de resistência e agilidade podem ser iniciados, assim que o doente já não sinta dor. Correr “em oitos” cada vez mais pequenos é excelente para agilidade e força da parte posterior da perna e do tornozelo. O objetivo é aumentar a força e a amplitude de movimento à medida que o equilíbrio melhora ao longo do tempo.
- Podem ser realizados exercícios de propriocepção (equilíbrio). Um mau equilíbrio, geralmente, pode levar à repetição de entorses e contribui para a instabilidade no tornozelo. Um bom exemplo de um exercício de equilíbrio é estar apoiado no pé afetado, com o pé oposto erguido e os olhos fechados. As pranchas de equilíbrio também são, frequentemente, utilizadas nesta fase da reabilitação.
- Nos desportistas, para possibilitar uma recuperação mais rápida e o retorno à atividade desportiva, podem ser prescritos programas específicos de reabilitação, mas sempre com o cuidado de prevenir novas entorses.
Medicação
Os medicamentos (ou remédios) anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), como o ibuprofeno e o naproxeno, podem ajudar aliviar a dor e reduzir o edema (inchaço) seja qual for a gravidade do entorse e complementar o tratamento caseiro anteriormente descrito.
O doente pode tomar os anti-inflamatórios em comprimidos ou, então, aplicar pomada na zona afetada. Este tratamento medicamentoso deve ser sempre prescrito pelo médico e realizado de acordo com a receita médica. O doente não deve automedicar-se.
Cirurgia
A indicação para cirurgia (ou operação) no tratamento da entorse do tornozelo é pouco frequente. A cirurgia é indicada para lesões que não respondem ao tratamento médico e para os doentes que sofrem instabilidade persistente no tornozelo após meses de reabilitação. Na atualidade, as cirurgias são minimamente invasivas e realizadas por técnicas de artroscopia.
Normalmente, há um período de imobilização após a cirurgia. O médico pode aplicar gesso ou uma ortótese (bota protetora) para preservar o ligamento reparado ou reconstruído.
O tempo de recuperação após a cirurgia depende da extensão da lesão e da intervenção realizada. A reabilitação tem como objetivo restaurar a força e a amplitude de movimento de forma a permitir ao doente voltar à função pré-lesão, podendo demorar semanas a meses.
Como prevenir?
Para evitar futuras entorses, o doente deve prestar atenção aos sinais de alerta do seu corpo para abrandar quando sentir dor ou fadiga e manter-se em forma com bom equilíbrio muscular, flexibilidade e força.
A prevenção das entorses do tornozelo passa por um conjunto de medidas, tais como:
- O uso de ortóteses elásticas estabilizadoras do tornozelo;
- A adopção de movimentos de defesa automáticos, aprendidos muitas vezes em treinos específicos.
- Prestar atenção às superfícies em que caminha sobre em pisos irregulares (buracos, desníveis, etc).
- Fazer aquecimento antes do exercício;
- Realizar exercícios de fortalecimento muscular antes de praticar qualquer desporto;
- Desacelerar ou interromper atividades quando se sentir cansado;
- Evitar o uso de sapatos de salto alto;
- Usar calçado resistente, estável e confortável.
Complicações
Após uma entorse de tornozelo, o doente pode continuar a progredir a lesão caso não tenha realizado o tratamento adequado e não tenha sido dado tempo suficiente para os ligamentos recuperarem a sua função completamente. Pode ser difícil para os doentes saberem se uma entorse está resolvida, uma vez que mesmo um tornozelo com lesão crónica pode ser altamente funcional, porque os tendões sobrepostos ajudam a dar estabilidade e movimento.
A propriocepção anormal – uma complicação comum nas entorses do tornozelo – também pode levar a entorses repetidas. Pode haver desequilíbrio e fraqueza muscular que provoca nova lesão. Os entorses de repetição podem criar instabilidades no tornozelo, uma sensação do tornozelo inseguro e dor crónica.
Se a dor continuar por mais de 4 a 6 semanas, pode-se estar perante uma entorse de tornozelo crónica. Nestes casos, são de evitar os fatores de risco precipitantes da lesão: como praticar desportos de risco e caminhar em superfícies irregulares.
Um tratamento atempado e adequado são de primordial importância para evitar lesões crónicas.
Conclusão
Como vimos anteriormente neste guia, os doentes com entorses que apresentam inchaço, dor e impotência funcional devem procurar ajuda médica. Nas formas ligeiras, não é necessária imobilização, bastando a realização de exercícios de força e flexibilidade. Nas formas mais graves, a fisioterapia tem um papel importante e o tratamento cirúrgico por vezes pode ser necessário.
Na maioria dos casos, o processo de cicatrização dura quatro semanas a seis meses. Iniciar precocemente movimentos no caso das lesões do tornozelo é importante para prevenir a rigidez.
Nos casos em que existe limitações em andar, o doente pode ter dificuldade em realizar as suas atividades de vida diária como a higiene e cuidar das tarefas da casa. Nestas situações pode ser importante o suporte do serviço de apoio domiciliário.
Nas lojas de ortopedia e geriatria Mais que Cuidar no Porto, Entroncamento, Lisboa e Almada pode encontrar produtos de apoio e serviços de cuidados de saúde ao domicílio, que poderão dar um contributo importante no tratamento da entorse do tornozelo.
Em algumas situações em que existe limitações da mobilidade, pode ser necessário o uso temporário de muletas (canadianas), andarilho ou cadeira de rodas. Como a sua utilização é temporária pode fazer sentido alugar estes produtos de apoio numa loja Mais que Cuidar.
Referências:
- American Orthopaedic Foot & Ankle Society
- https://www.mayoclinic.org/first-aid/first-aid-sprain/basics/art-20056622
- https://physioworks.com.au/injuries-conditions-1/high-ankle-sprain
- https://www.webmd.com/pain-management/ankle-sprain#1
*Atenção: O Blog Mais que Cuidar é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.