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Gerontologia: O que é e como pode ajudar na velhice e no envelhecimento

gerontologia idosos

A gerontologia é o campo científico e profissional dedicado às questões multidimensionais do envelhecimento e da velhice, tendo por objetivo a descrição e a explicação do processo de envelhecimento nos seus mais variados aspectos.

Uma área em franco crescimento dado que os números mostram que na última década o índice de envelhecimento registado em Portugal tem vindo a agravar-se de forma constante.

E sendo que é uma atividade que cresce a cada ano, o gerontólogo – profissional da gerontologia – é já visto por muitos como a “profissão do futuro”. Estes profissionais contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população idosa sob o ponto de vista biológico, psicológico e sociológico.

Afinal, sendo o envelhecimento um dos maiores desafios das sociedades atuais, devem ser pensadas orientações e soluções para atender às necessidades desta população que pode estar com alterações ao nível físico, psíquico e social.

Desta forma, é importante existir um adequado acompanhamento médico especializado, cuidados de geriatria e gerontologia e produtos de apoio geriátricos e ortopédicos que contribuam para um envelhecimento ativo e saudável.Nas lojas Mais que Cuidar existem serviços na área dos cuidados de saúde domiciliários tais como a fisioterapia, a terapia da fala, os serviços de enfermagem 24h/dia e o apoio domiciliário que podem ajudar nos cuidados a pessoas idosas.

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Pode também encontrar aconselhamento profissional especializado na vertente dos produtos de apoio e ajudas técnicas como poltronas, cadeiras de rodas, andarilhos, camas articuladas, bengalas, muletas e muitos outros.

Descubra o que é a gerontologia e o papel do gerontólogo no processo de envelhecimento das pessoas.

Gerontologia o que é?

Gerontologia o que é

A gerontologia é a ciência que estuda o envelhecimento humano, com o objetivo de atender às necessidades físicas, emocionais e sociais do idoso.

Ou seja, a gerontologia é o campo de estudos que investiga as experiências de velhice e envelhecimento em diferentes contextos socioculturais e históricos, abrangendo aspectos do envelhecimento normal e patológico. Investiga o potencial de desenvolvimento humano associado ao curso de vida e ao processo de envelhecimento.

Qual a diferença entre gerontologia e geriatria?

Para começar, ambas estudam e se empenham em trabalhar de perto com o envelhecimento de forma global. Contudo, enquanto a geriatria é a especialidade médica que trata da promoção da saúde, da prevenção e do tratamento das doenças, da reabilitação funcional e dos cuidados paliativos do envelhecimento; a gerontologia estuda o envelhecimento nos aspectos biológicos, psicológicos, sociais e outros.

Ou seja, a geriatria compreende desde a promoção de um envelhecer saudável até ao tratamento e a reabilitação do idoso. Já a gerontologia compreende o apoio familiar, capacitação, planeamento, docência e pesquisa, com o objetivo de promover ações para informar a população sobre os cuidados específicos para com os idosos e promover qualidade de vida da 3ª idade.

Veja também: Geriatria o que é e como envelhecer com saúde?

O que faz o gerontólogo?

Gerontologo o que faz

O gerontólogo é o profissional que contribui para a melhoria da qualidade de vida e promoção do bem-estar das pessoas à medida que envelhecem, nos contextos familiares, da comunidade e sociedade, através da investigação, educação e aplicação de conhecimento interdisciplinar do processo de envelhecimento e das populações envelhecidas.

O seu perfil é complexo, destacando-se o carácter multidisciplinar do seu conhecimento e, consequentemente, a sua prática interdisciplinar, pressupondo um trabalho realizado em complementaridade com os restantes profissionais (médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas fala e ocupacional, educadores sociais, fisioterapeutas, animadores, auxiliares de geriatria, entre outros…), não substituindo qualquer classe ou prática profissional.

Sendo o envelhecimento um processo tão complexo e multidisciplinar, faz sentido que todos os profissionais trabalhem em conjunto e que aceitem o melhor que cada área científica tem para oferecer.

A categoria profissional de gerontólogo advém da necessidade de graduar profissionais formados e tecnicamente preparados para trabalhar com, e em nome, das pessoas à medida que envelhecem.

Assim as competências do gerontólogo podem-se descrever em três perfis profissionais:

  • Gestor de caso, na vertente psicológica.
  • Prestador de serviços, na componente da saúde.
  • Consultor, na vertente social e organizacional.

Estas surgem com o intuito de:

  • Promover o envelhecimento ativo e saudável,
  • Diminuir a probabilidade de doença e incapacidade, mantendo os indivíduos com elevada capacidade cognitiva e funcional,
  • Fomentar o envolvimento ativo com a vida e o seu equilíbrio psicoafectivo.

Além disso, o gerontólogo pode atuar em diversas áreas no mercado de trabalho, como na gestão de casos, políticas públicas, educação (ensino e pesquisa), reabilitação, reinserção na sociedade, segurança, atividades comportamentais, em hospitais, clínicas especializadas, centros e unidades de saúde, instituições que cuidam de idosos, como os lares ou as casas de repouso, entre muitas outras.

Veja também: Lar de Idosos ou Apoio Domiciliário, qual é o melhor?

Áreas de atuação da gerontologia

Gerontologia áreas de atuação

O campo da gerontologia é ampliado para qualquer profissional que em algum momento lidará com as questões e particularidades da saúde na terceira idade. Pela natureza multidisciplinar, há uma vasta área de atuação, como:

  • Ensino e pesquisa;
  • Promoção de saúde e educação comunitária;
  • Reabilitação, manutenção e promoção de autonomia e independência do idoso;
  • Apoio psicológico e reinserção social;
  • Adaptação ambiental, atividades corporais e comportamentais;
  • Defesa dos direitos do idoso;
  • Segurança; entre outros.

Qual o papel do Gerontólogo nas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI)?

Papel do gerontólogo idosos

No contexto das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) o Gerontólogo tem um papel interventivo na/o:

  • Avaliação, numa perspetiva biopsicossocial, as necessidades da pessoa mais velha, que possam comprometer a sua qualidade de vida, bem-estar e participação social, quer em contexto comunitário como institucional;
  • Seleção e aplicação de instrumentos de avaliação multidimensional, validados e adaptados para a população portuguesa, à pessoa idosa, família e organizações;
  • Planificação, acompanhamento e avaliação dos planos individuais de intervenção (cuidados) para pessoas mais velhas e suas famílias, a partir do modelo de gestão individual de caso;
  • Ativação e mobilização de recursos, formais e informais, que respondam às necessidades e expetativas das pessoas mais velhas, numa linha do continuum of care;
  • Criação, desenvolvimento e implementação de atividades e programas de envelhecimento ativo/bem-sucedido, em termos de prevenção e promoção da saúde e do bem-estar da pessoa mais velha;
  • Encaminhamento da pessoa mais velha para outros profissionais, de domínio específico, perante a sinalização de situações de vulnerabilidade e fragilidade, em estreita articulação com as equipas da área da saúde e social;
  • Desenvolvimento de intervenções não farmacológicas, sustentadas em processos de avaliação de necessidades, que visem a otimização do funcionamento pessoal e social;
  • Desenvolvimento de uma análise funcional de equipamentos sociais gerontológicos e desencadear procedimentos de gestão e garantia da qualidade dos processos;
  • Desenho, implementação e avaliação de ações de formação, no âmbito da gerontologia, para cuidadores formais e informais;
  • Transferência do conhecimento científico, no âmbito da gerontologia, para o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores dirigidos às necessidades e interesses das pessoas mais velhas, apoiada numa prática baseada na evidência;
  • Prestação de consultadoria na elaboração e gestão de projetos, no âmbito da gerontologia;
  • Apoio e orientação das respostas sociais/serviços gerontológicos, em conformidade com os requisitos/normativos definidos na legislação em vigor.

O envelhecimento em Portugal

Envelhecimento em Portugal

O envelhecimento resulta da transição demográfica, normalmente definida como a passagem de um modelo demográfico de natalidade e mortalidade elevados para um modelo em que ambos os fenómenos (natalidade e mortalidade) atingem níveis baixos, originando o estreitamento da base da pirâmide de idades, com redução de efectivos populacionais jovens. Por consequência há um alargamento do topo da pirâmide, com aumento na população idosa.

Dito de outra forma, consideram-se pessoas idosas os homens e as mulheres com idade igual ou superior a 65 anos, idade que em Portugal está associada à idade de reforma, e cuja percentagem desta população está em franco crescimento, não só porque há uma baixa taxa de nascimentos, como um aumento da esperança média de vida.

Em Portugal as alterações na composição etária da população residente ocorrem em consequência da descida da natalidade, do aumento da esperança média de vida e, mais recentemente, do aumento da emigração a partir de Portugal, e têm contribuído não apenas para o efetivo decréscimo da população do país, como também para o agravamento do envelhecimento demográfico português.

Os números mostram que na última década o índice de envelhecimento registado em Portugal tem vindo a agravar-se de forma constante.

Em 2006 por cada 100 jovens residiam em Portugal 112 idosos, valor que aumentou para 154,4 em 2017 e, segundo projeções do Instituto Nacional de Estatística (INE) (2014), estima-se que em 2060 este número venha a atingir valores ainda mais elevados, passando a residir em Portugal 307 idosos por cada 100 jovens.

Dados preocupantes quando uma das principais consequências do envelhecimento da população é o aumento do grau/nível de dependência dos idosos. Esta elevada dependência por parte dos idosos em relação à pouca população ativa ainda existente remete-nos para uma questão existencial: Será que, se nada mudar, Portugal terá capacidade para ter estabilidade ao nível económico e financeiro que chegue para preservar e assegurar boas condições de vida para a sua população?

O que é e como se promove o envelhecimento ativo e saudável?

Envelhecimento ativo gerontologia

O envelhecimento da população é um dos maiores triunfos da humanidade e também um dos maiores desafios. Um desafio à responsabilidade individual e colectiva, numa atitude mais preventiva e promotora da saúde e da autonomia e que respeita a múltiplos sectores da sociedade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define envelhecimento ativo como “o processo de optimização das oportunidades para a saúde, participação e segurança, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que envelhecem”. Segundo os investigadores, são estes os três pilares fundamentais do envelhecimento.

Nessa medida, as pessoas devem participar na sociedade de acordo com as suas necessidades, desejos e capacidades, mas também é certo que sem saúde é mais difícil participar.

Por sua vez, a falta de participação, envolvimento e reconhecimento social prejudicam a saúde e favorecem a depressão, o isolamento e a doença. Um ciclo vicioso difícil de controlar e de contornar.

Por outro lado, é igualmente importante e são fundamentais a protecção e segurança, na prevenção dos acidentes, quedas e fraturas, como também na prevenção do abuso, da violência e dos maus-tratos, e ainda da desconsideração, abandono e marginalização de que muitas pessoas infelizmente ainda são vítimas, com consequências devastadoras na sua saúde, auto-estima e auto-realização.

Nesse sentido, a abordagem do envelhecimento ativo deve basear-se nos três pilares fundamentais, mas principalmente no reconhecimento dos direitos humanos das pessoas mais velhas e nos princípios de independência, participação, dignidade, assistência e auto-realização, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas.

E como se promove o envelhecimento ativo e saudável? Isto pressupõe o empenho de cada um na adoção de alguns princípios:

Vida saudável

Vida saudável idosos gerontologia

Dado existir, nesta fase de vida, um maior risco em contrair doenças crónicas e condições geriátricas, é crucial adotar comportamentos direcionados para melhoria da saúde e da qualidade de vida.

Assim, o primeiro passo para um envelhecimento ativo deve incluir abordagens que reduzam fatores de risco associados ao estilo de vida, por exemplo, tabagismo, hipertensão, obesidade, sedentarismo ou consumo excessivo de álcool, aumentando comportamentos saudáveis, por exemplo, alimentação saudável, atividade física, sono ou gestão de stresse.

Manter-se socialmente ativo

As relações sociais são importantes para a saúde, independentemente da idade. Idosos com redes de apoio social integradas, incluindo família, amigos, vizinhos e grupos comunitários, apresentam comummente menores níveis de sintomatologia depressiva e maiores níveis de bem-estar relatado.

Estabelecer rotinas

Pequenos hábitos e atividades quotidianas promovem um envelhecimento ativo e saudável. Ter uma rotina permite maior estrutura e fluxo natural face ao que vai acontecer durante o dia, contribuindo na redução dos níveis de stresse e ansiedade.

Ter uma rotina significa realizar as mesmas atividades básicas à mesma hora todos os dias, tornando mais fácil garantir tarefas como a toma de medicamentos, refeições regulares ou ingestão adequada de líquidos.

Envolver-se em outras atividades

Com a reforma, existem várias razões para que o sentido da vida se possa dissipar, sobretudo após períodos com mudanças bruscas no estilo de vida, nas quais as pessoas podem não estar preparadas.

Neste seguimento, o envelhecimento ativo pode ser alcançado através do envolvimento em novas atividades, projetos e objetivos, que proporcionem a sensação de significado para o idoso.

Atitude positiva

Gerontologia geriatria idosos

Adotar uma visão positiva em relação ao envelhecimento como parte normal da vida, juntamente com a manutenção de um estilo de vida saudável, torna-se essencial para um envelhecimento ativo.

Independentemente da idade, ter uma atitude negativa poderá transformar qualquer experiência mais difícil de usufruir ou superar. Manter uma atitude positiva é também fundamental para suplantar adequadamente as alterações e limitações que o envelhecimento fisiológico geral.

Mas para além do envolvimento individual, “um envelhecimento saudável  exigirá uma transformação dos sistemas de saúde longe dos modelos curativos baseados em doença e para a prestação de cuidados integral e centrados em adultos maiores.

Exigirá o desenvolvimento, às vezes do zero, de sistemas abrangentes de cuidados de longo prazo e também exigirá uma resposta coordenada de outros diversos setores e múltiplos níveis de governo”.

Qual o impacto das doenças crónicas não transmissíveis nos idosos?

Impacto doenças idosos

À medida que as nações se industrializam, mudanças nos padrões de vida e trabalho são inevitavelmente acompanhadas por uma transformação nos padrões das doenças.

Um padrão de doenças que acompanha o envelhecimento das populações e o aumento da esperança média de vida, onde predominam as doenças crónicas não transmissíveis, também fruto dos avanços na ciência e medicina.

Assim, doenças crónicas, como cardiopatias, cancro e depressão são cada vez mais as principais causas de morte e invalidez.

Segundo a Direção-Geral da Saúde as doenças crónicas não transmissíveis são responsáveis por 88% dos anos de vida vividos com incapacidades em Portugal, com destaque para as perturbações musculoesqueléticas (30,5%) e as perturbações mentais e do comportamento (20,5%).

Mas muitas destas doenças crónicas não transmissíveis podem ser evitadas, ou pelo menos adiadas.

Não prevenir ou controlar estas doenças de forma apropriada irá resultar em enormes custos humanos e sociais, que irão absorver uma quantidade desproporcional de recursos que poderiam ter sido destinados a problemas de saúde de outras faixas etárias. De que forma? Com a promoção de uma vida adulta ativa e saudável, a par de um envelhecimento, igualmente, ativo e saudável.

Qual a importância da hidratação e da alimentação no idoso?

Gerontologia idosos alimentação

Um estado nutricional desadequado contribui de forma significativa para o aumento da incapacidade física e psíquica condicionando a qualidade de vida da população em geral, mas em particular da população idosa.

É, por isso fundamental que na população idosa os cuidados com a alimentação sejam redobrados, os erros corrigidos atempadamente e os riscos minimizados. Só assim, através de uma intervenção adequada, é possível usufruir de um nível aceitável de saúde e, por consequência, qualidade de vida.

Para além de uma alimentação equilibrada, é importante que o idoso se mantenha hidratado, pois o principal benefício de manter o corpo bem hidratado é um bom funcionamento do organismo. Para isso é crucial que o consumo de água seja feito ao longo do dia, mesmo que não tenha sede, para evitar os efeitos da desidratação. Dessa forma estará a manter o corpo bem hidratado e a assegurar os seguintes benefícios:

  • Controlo da temperatura corporal
  • Lubrificação das articulações
  • Protecção de tecidos e órgãos sensíveis
  • Limpeza do organismo através da eliminação de impurezas/toxinas
  • Transporte de nutrientes e oxigénio para as células
  • Regulação do apetite e controlo de peso
  • Melhora o funcionamento do intestino

Qual o impacto da polimedicação no idoso?

Polimedicação no idoso

Já percebemos que o envelhecimento gradual da população e o aumento da esperança de vida implicam maior incidência e prevalência de doenças crónicas, fazendo com que os idosos sejam os principais consumidores de medicamentos e de cuidados de saúde.

Este consumo de medicamentos, apelidado de polimedicação (o uso de dois ou mais medicamentos ou a utilização de, no mínimo, um fármaco sem prescrição médica), pode levar ao desenvolvimento de uma série de complicações, devido aos efeitos secundários dos medicamentos, e que vão afetar não só a sua qualidade de vida e a realização das actividades diárias, mas também vai gerar um risco de crescimento do número de doenças associadas ao uso dessas substâncias.

Para além disso, a polimedicação nos idosos provoca uma diminuição da funcionalidade fisiológica, apresentando perda de massa muscular, perda de líquido corporal, redução da atividade hepática e mecanismos homeostáticos e dificuldade na filtração e excreção, o que representa um obstáculo para a eliminação e a metabolização de fármacos, gerando uma acumulação de substâncias tóxicas.

Segundo os investigadores europeus (do estudo (Stimulating Innovation Management of Polypharmacy and Adherence in The Elderly), “cerca de 40% das pessoas que toma cinco ou mais medicamentos, não o faz de forma apropriada, e cerca de 50% das hospitalizações que acontecem devido a medicação excessiva seriam evitáveis se existisse um plano de revisão da polifarmácia”.

Conclusão

Gerontologia idosos conclusão

O aumento na esperança média de vida, para além dos avanços na ciência e medicina têm sido responsáveis pelo significativo aumento da população idosa em todo o mundo, com especial incidência em Portugal.

Também os baixos níveis de natalidade tem reduzido os efectivos populacionais jovens e o alargamento do topo da pirâmide, com aumento na população idosa.

Trata-se de uma realidade identificada pelas diferentes instituições – governamentais e não-governamentais – mas para a qual ainda se estudam e desenham os desafios que possam permitir a esta população envelhecer de forma ativa e saudável.

Em teoria e segundo a Organização Mundial da Saúde os três pilares fundamentais do envelhecimento são “o processo de optimização das oportunidades para a saúde, participação e segurança”, mas para a Organização das Nações Unidas a abordagem do envelhecimento ativo deve basear-se no reconhecimento dos direitos humanos das pessoas mais velhas e nos princípios de independência, participação, dignidade, assistência e auto-realização.

De uma maneira ou de outra, o importante é desenvolver, e pôr em prática, medidas que permitam os idosos viver com qualidade a reta final das suas vidas.

Nas lojas Mais que Cuidar existem serviços na área dos cuidados de saúde domiciliários tais como a fisioterapia, a terapia da fala, os serviços de enfermagem 24h/dia e o apoio domiciliário que podem ajudar nos cuidados a pessoas idosas.

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Referências:

*Atenção: O Blog Mais que Cuidar é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.

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