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Como reconhecer doenças que parecem ser Alzheimer mas não são?

Como reconhecer doenças que parecem ser Alzheimer mas não são?

A doença de Alzheimer é um tipo de demência com um diagnóstico comum entre os idosos, e pode ser uma doença assustadora quer para os idosos quer para os seus familiares.

No entanto, alguns sintomas que parecem ser da doença podem ser apenas sinais de outros problemas de saúde. Por outro lado, a doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência, mas não é o único.

Outras demências também podem causar deficiências na função cerebral e nas células cerebrais que podem produzir sintomas semelhantes aos da demência ou de Alzheimer.

Neste sentido, não é aconselhável assumir que um comportamento invulgar no idoso é causado pela doença de Alzheimer, sem consultar um médico e fazer testes neurológicos. Os problemas cognitivos também nem sempre são causados pela doença de Alzheimer ou demência.

Alguns tipos de comportamento podem levar os familiares do idoso a pensar que são causados pela doença de Alzheimer ou por demência. Mas antes de fazer quaisquer suposições, é importante encontrar a verdadeira causa do problema.

Existem muitas doenças tratáveis que causam sintomas semelhantes aos da demência ou da Doença de Alzheimer, por isso, se o iodoso começa subitamente a comportar-se de forma invulgar, deverá ser levado ao médico para ser examinado.

Tanto a doença de Alzheimer como outros tipos de demência progridem gradualmente ao longo dos anos. se os sintomas comportamentais começarem de repente, poderá ser um sinal de que provavelmente não se trata de demência.

Não se deve partir do princípio de que não é preciso ir ao médico porque não há cura para a demência, já que os sintomas podem ser causados por uma outra doença e só o médico poderá fazer o diagnóstico.

Conhecer estas doenças ajuda a identificar melhor os sinais de alerta e a elaborar descrições dos sintomas para indicar ao médico e assim poder obter o diagnóstico e tratamento adequados.

O que é a doença de Alzheimer?

A doença de Alzheimer está muito associada ao processo de envelhecimento, embora uma pessoa mais jovem também possa desenvolver a doença, isso é mais raro de acontecer.

Normalmente, os sintomas só se manifestam depois dos 60 anos e o risco aumenta com a idade. O número de pessoas que vivem com a doença de Alzheimer duplica de cinco em cinco anos após os 65 anos de idade.

É uma doença cognitiva, ou seja, afeta o funcionamento cerebral. A demência é um termo genérico utilizado para abranger muitos sintomas cognitivos diferentes, incluindo perda de memória, perturbações do raciocínio e dificuldade em pensar.

A doença pode levar à morte e não tem cura. Embora existam tratamentos para ajudar a gerir os sintomas, não existe ainda uma cura. 

Em média, após o diagnóstico, a pessoa poderá viver entre quatro e oito anos, embora seja possível viver mais tempo, potencialmente até 20 anos após o diagnóstico.

Sintomas da doença de Alzheimer

O diagnóstico precoce da doença de Alzheimer e o início do tratamento conduzem aos melhores resultados possíveis, pelo que é importante conhecer os primeiros sintomas da doença.

Os sintomas incluem:

  • Perda de memória que afeta a vida diária
  • Dificuldade em lidar com dinheiro e pagar contas
  • Dificuldade em completar tarefas normais, quer sejam profissionais ou tarefas domésticas
  • Diminuição do discernimento que pode levar a más decisões
  • Perda de objetos e incapacidade de voltar atrás para os encontrar
  • Alterações de humor ou de comportamento

Embora estes sintomas possam apontar para a doença de Alzheimer, outras doenças e condições de saúde ou relacionadas com a velhice causam sintomas semelhantes que podem ser confundidos com a doença de Alzheimer.

Outras doenças que imitam a doença de Alzheimer

Alguns problemas de saúde causam frequentemente sintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer ou demência em idosos. Quando estas doenças são diagnosticadas e tratadas correta e atempadamente, os sintomas perturbadores são geralmente eliminados.

Estas são algumas dessas doenças:

Delírio

O delírio provoca estados mentais que mudam rapidamente, confusão e alterações de comportamento.

Este problema de saúde comum nos idosos pode levar até mesmo médicos experientes a diagnosticar erroneamente a demência, já que a confusão, a desorientação e a perda de memória são sinais de delírio que são similares aos sintomas de demência.

No entanto, existem muitas diferenças também. O delírio surge rapidamente, muitas vezes após um evento médico ou cirúrgico, ou uma combinação tóxica de medicamentos.

É acompanhado por uma alteração do estado de alerta, resultando em momentos de sonolência alternados com momentos de agitação.

O delírio está mais frequentemente associado a alucinações visuais ou delírios psicóticos do que a demência. E, mais importante, o delírio pode muitas vezes ser revertido quando a causa é encontrada e tratada.

As suas causas são muitas e incluem infeções, distúrbios metabólicos, reações a medicamentos tóxicos, abstinência alcoólica e os efeitos de um traumatismo craniano, entre outras.

O delírio é apenas uma de várias condições médicas reversíveis ou parcialmente reversíveis que podem imitar a demência e induzir os médicos a um diagnóstico errado.

Quando a doença é incorretamente diagnosticada, pode tornar o quadro clínico mais complexo e perigoso para o idoso.

A procura de outras causas pode ser interrompida demasiado cedo. Pode ser prescrita a medicação errada e a oportunidade de melhorar a saúde e a qualidade de vida do idoso pode perder-se.

A distinção entre delírio e demência requer uma atenção cuidadosa à história de saúde, aos sintomas, aos exames do estado físico e mental e aos resultados de análises laboratoriais.

O delírio pode enganar até mesmo médicos experientes, levando-os a fazer um diagnóstico errado de demência. Mas, o delírio pode frequentemente ser revertido quando a causa é encontrada e tratada.

Infeção urinária

Os idosos são o grupo de pessoas com maior probabilidade de desenvolver uma infeção do trato urinário, o que pode ser facilmente tratado com antibióticos.

São também os que têm menos probabilidades de apresentar sintomas típicos como dor ao urinar, febre ou vontade frequente de urinar.

Em vez disso, os sintomas da infeção do trato urinário aparecem frequentemente como uma mudança súbita de comportamento. Uma pessoa idosa que de repente não se consegue lembrar de um acontecimento importante da semana passada pode ter uma infeção urinária.

Outros sinais desta infeção incluem:

  • Quedas
  • Incontinência recente
  • Perda de apetite
  • Agitação
  • Inquietação
  • Dificuldade de concentração
  • Alucinações
  • Delírios
  • Sonolência ou comportamentos de retração social anormais

Efeitos secundários dos medicamentos

Os medicamentos chamados anticolinérgicos são normalmente utilizados por idosos. Estes medicamentos e os seus efeitos secundários podem causar sintomas semelhantes aos da demência em pessoas sem problemas cognitivos anteriores.

Isto deve-se ao facto de os medicamentos anticolinérgicos bloquearem as substâncias químicas cerebrais utilizadas na aprendizagem, na memória e nas funções musculares.

Os idosos já têm naturalmente menos destas substâncias químicas cerebrais chave porque o corpo produz menos à medida que envelhecemos. E bloqueá-las com medicamentos dificulta ainda mais o funcionamento normal do cérebro.

Pedir ao médico para fazer uma revisão completa de todos os medicamentos e suplementos que o idoso toma.

Hospitalização e anestesia

Ser hospitalizado ou submetido a uma cirurgia com anestesia pode fazer com que os idosos desenvolvam um estado de delírio.

As pessoas com esta condição podem ter alucinações ou delírios aterrorizantes. Alguns ficam agitados e combativos e outros ficam sonolentos e não conseguem prestar atenção.

O delírio pode ser desencadeado por tratamentos a que os idosos são especialmente sensíveis, como grandes doses de ansiolíticos e narcóticos ou sedativos como no caso de uma cirurgia.

Outras vezes é causado por ambientes ruidosos e bem iluminados, onde o sono é interrompido e o pessoal está sempre a mudar, como um quarto de hospital.

Traumatismo craniano

Mais de 1 em cada 4 pessoas com 65 anos ou mais cai todos os anos. E cair uma vez duplica a probabilidade de cair novamente.

Estas quedas podem parecer insignificantes, mas as pancadas na cabeça podem causar problemas cognitivos significativos. A formação de um hematoma subdural, uma hemorragia no interior do crânio, pode interferir com a função cognitiva.

Se o idoso tiver caído recentemente e estiver a ter um comportamento muito estranho, deve ser examinado por um médico o mais rapidamente possível.

Hidrocefalia de pressão normal

A hidrocefalia de pressão normal ocorre quando o líquido espinal se acumula no cérebro, causando inchaço e pressão que afetam a função cognitiva.

Se não for tratada, esta acumulação de líquido pode danificar o cérebro. Mas assim que o líquido é drenado, a maioria das pessoas volta a ter as suas capacidades cognitivas normais.

Este problema de saúde afeta principalmente os idosos. Na maioria dos casos, ocorre sem uma causa óbvia. Também pode ser causada por traumatismo craniano, hemorragia cerebral ou meningite.

Para além de desenvolverem sintomas semelhantes aos da demência ou Alzheimer, as pessoas com esta doença podem perder o controlo da bexiga ou andar como se tivessem os pés colados ao chão. Quanto mais cedo for tratada, maior será a probabilidade de o idoso voltar a ter uma função cognitiva plena.

Depressão

Os idosos são mais vulneráveis à depressão, que afeta 1 em cada 10 pessoas com mais de 65 anos de idade. Esta doença pode causar confusão, fadiga e até problemas de memória. Para a família, isto pode parecer sintomas de demência ou Alzheimer.

A depressão não é algo que as pessoas possam simplesmente curar sozinhas, mas pode ser tratada com sucesso com medicação, exercício regular ou terapia cognitiva e técnicas de redução do stress, como meditação, ioga ou até oração.

 Deficiência de vitaminas

As deficiências vitamínicas podem causar sintomas semelhantes aos da demência, especialmente a deficiência de vitamina B12. Isso pode acontecer porque as pessoas idosas tendem a absorver as vitaminas com menos eficiência.

Uma deficiência de vitamina B12 pode causar problemas cognitivos, mesmo que a deficiência não seja suficiente para causar anemia.

Outras deficiências de vitamina B também podem causar sintomas semelhantes aos da demência, especialmente se o idoso beber muito álcool ou se não estiver a comer de forma nutritiva.

Com um exame completo e testes, os médicos devem ser capazes de detetar deficiências vitamínicas significativas e providenciar o tratamento adequado.

Doenças da tiróide

A tiróide produz hormonas que mantêm todos os sistemas do corpo a funcionar corretamente. As doenças da tiróide desenvolvem-se normalmente de forma lenta, razão pela qual os sintomas podem ser confundidos com o envelhecimento normal.

Mas a falta ou o excesso de hormonas da tiróide podem causar sintomas semelhantes aos da demência. Um médico ou um endocrinologista pode utilizar uma simples análise ao sangue para medir os níveis hormonais. Os problemas da tiróide podem geralmente ser tratados com medicamentos, mas por vezes requerem cirurgia.

Diabetes

Se o idoso tiver diabetes não diagnosticada, esta pode estar a causar problemas de memória, confusão, irritabilidade ou falta de concentração.

Isto acontece porque o corpo precisa de uma certa quantidade de glucose, ou seja açúcar, para manter os vasos sanguíneos a funcionar corretamente.

Demasiado ou muito pouco açúcar no sangue danifica os vasos sanguíneos no cérebro e causa sintomas semelhantes aos da demência. A deteção precoce deste problema e o tratamento adequado são essenciais para inverter os sintomas, por isso os idosos devem ser testados frequentemente para despistar a existência de diabetes.

Consumo de álcool

Ao longo do tempo, o consumo excessivo de álcool destrói células cerebrais em áreas críticas para a memória, o pensamento, a tomada de decisões e o equilíbrio.

Também pode levar a uma dieta pouco saudável que não inclua vitaminas essenciais como a B-1. Uma deficiência grave de B-1 pode causar confusão, perda de memória, hostilidade e agitação. Por vezes, os efeitos do abuso de álcool a longo prazo podem ser revertidos.

Problemas de visão ou audição

Quando alguém não consegue ver ou ouvir bem, o seu comportamento pode fazer com que pareça que tem demência. E se esses problemas não forem tratados, a pessoa pode ficar cada vez mais isolada, o que pode, de facto, causar um défice cognitivo.

Para evitar este problema, o idoso deve fazer exames oftalmológicos regulares e exames regulares com um audiologista para detetar problemas de audição.

Doenças cardíacas ou pulmonares

O cérebro recebe do coração e dos pulmões o oxigénio e os nutrientes necessários ao seu bom funcionamento.

Quando as doenças vasculares que afetam os vasos sanguíneos, ou pulmonares interferem com o fornecimento de sangue ou oxigénio ao cérebro, podem causar demência vascular.

Mas, estas doenças também podem afetar o estado de alerta, a memória e a função executiva.

A obtenção de tratamento adequado para doenças cardíacas ou pulmonares o mais cedo possível pode ajudar a prevenir ou atrasar os sintomas causados pela falta de sangue ou oxigénio no cérebro.

Doenças do fígado e dos rins

As doenças dos rins ou do fígado podem provocar a acumulação de resíduos metabólicos tóxicos no sangue, entorpecendo a mente ou perturbando a atividade mental. Isto pode causar problemas na função cognitiva.

Tumores cerebrais

Os tumores cerebrais, malignos ou benignos, podem assemelhar-se a demência ou Alzheimer, especialmente os tumores de crescimento lento. Podem interferir com o funcionamento do cérebro e também resultar em alterações de personalidade.

Cancro

Diferentes tipos de cancro podem afetar a função cognitiva, destruindo o tecido cerebral, aumentando a pressão dentro da cabeça ou produzindo substâncias químicas que afetam o cérebro.

Alguns cancros estão associados a alterações cognitivas e comportamentais. Estas podem ocorrer através de efeitos locais, no próprio cérebro, de um tumor ou devido a efeitos tumorais no sistema imunitário em que se formam anticorpos contra o cérebro.

Perturbação hormonal

As perturbações dos órgãos endócrinos, responsáveis pela produção de hormonas que são transportadas através da corrente sanguínea para controlar muitas atividades metabólicas, são causas adicionais de sintomas semelhantes aos da demência.

Um excesso ou deficiência da hormona da tiróide interfere com o pensamento. As perturbações nos efeitos reguladores da insulina, uma caraterística da diabetes mellitus, prejudicam a cognição e outras funções corporais.

Diversos tipos de infeções

Algumas infeções produzem uma alteração prolongada no funcionamento mental que não apresenta sinais claramente associados a qualquer outra doença. A doença de Lyme, a sífilis ou o HIV, por exemplo, são capazes de imitar a demência.

Metais tóxicos

A toxicidade dos metais pesados também pode criar alterações mais estáveis que podem passar despercebidas sem testes específicos e ser confundidas com a doença de Alzheimer ou outro tipo de demência.

Má nutrição

Uma pessoa que não esteja a receber uma quantidade adequada de nutrientes e micronutrientes pode apresentar sintomas de declínio cognitivo.

Por vezes confundida com demência, a subnutrição pode ser um problema grave para os idosos, uma vez que tarefas como a preparação de refeições podem tornar-se mais difíceis com a idade.

Problemas de sono ou sono perturbado

Ter uma boa noite de sono é essencial para proteger o cérebro à medida que envelhecemos. O sono dá ao nosso cérebro tempo para aprender, armazenar memórias e filtrar substâncias tóxicas.

Se o ciclo sono-vigília do idoso for perturbado ou se o idoso tiver insónias, pode apresentar sintomas semelhantes aos da demência, como dificuldade de concentração, confusão, fadiga mental e irritabilidade.

Estudos demonstraram que a insónia afeta uma parte considerável das pessoas idosas. Se o idoso tiver dificuldade em fechar os olhos e dormir, é recomendável limitar ou eliminar as sestas diurnas, restringir o consumo de álcool e cafeína à noite e seguir um horário de sono consistente e outros bons hábitos de higiene do sono.

Se esses remédios não funcionarem, a terapia cognitivo-comportamental pode ajudar. O uso de medicamentos para dormir não é aconselhável, exceto a muito curto prazo e sob a orientação de um médico.

Alguns idosos sofrem de apneia do sono, um problema respiratório que pode privar o cérebro do oxigénio de que necessita enquanto dorme, podendo causar danos a longo prazo.

Muitas pessoas não se apercebem que têm a doença. Informar o médico se o idoso tiver sinais de apneia, como ressonar alto, acordar ofegante ou engasgado, tensão arterial alta não controlada, dor de cabeça matinal ou boca seca ao acordar.

Se for diagnosticada apneia do sono, a utilização de uma máquina de pressão positiva contínua nas vias respiratórias enquanto o idoso dorme pode ser um tratamento eficaz.

Desidratação

Os sintomas da desidratação podem ser semelhantes aos sintomas de Alzheimer ou outro tipo de demência, e é comum em idosos.

À medida que o corpo envelhece, a capacidade para reter água nos vasos sanguíneos diminui e o mecanismo da sede deixa de ser tão forte, pelo que é fácil ficar desidratado sem o idoso se aperceber, se este tomar diuréticos ou laxantes, estes produtos também podem contribuir ainda mais para a perda de água.

Se a pessoa idosa parecer confusa e desorientada, verificar se a urina está amarela escura ou castanha, o que pode indicar falta de líquidos suficientes no corpo.

Outro sinal de desidratação grave é uma camada branca na língua. Os fluidos intravenosos podem muitas vezes reverter os problemas cognitivos causados pela desidratação grave.

Para evitar a desidratação, os idosos devem procurar ingerir pelo menos 1 litro e meio de líquidos sem cafeína ou seis copos de com cerca de 236 ml de água por dia.

Conclusão

Muitas doenças e perturbações de saúde que podem interferir com a cognição e imitar a doença de Alzheimer ou outro tipo de demências. Se os idosos têm dificuldades cognitivas ou agem de forma estranha, é natural pensar que a doença de Alzheimer ou a demência podem ser a causa.

Muitas pessoas também pensam frequentemente que irão acabar por desenvolver demência quando forem mais velhas, no entanto, algumas doenças podem ser tratáveis e simplesmente não são qualquer tipo de demência.

Por esta razão é essencial consultar um médico assim que for percetível no comportamento do idoso que existe um problema. Porque, na verdade, pode estar a acontecer algum problema de saúde relativamente simples que pode ser tratado.

Na maior parte das vezes as condições médicas que fazem parte do envelhecimento são tratáveis e algumas podem mesmo ser curadas.

Uma avaliação da perturbação neurocognitiva do idoso deve sempre incluir testes para detetar se as condições são tratáveis ou não, para que nenhum idoso tenha de sofrer desnecessariamente por causa de uma condição de saúde debilitante que não foi tratada atempadamente.

Esta avaliação é acompanhada de um exame físico e de análises ao sangue e à urina bem como outro tipo de exames médicos mais complexos, para se poder chegar a um diagnóstico conclusivo.

O mais importante é não deixar que uma doença que pode ser tratada, seja confundida com a doença de Alzheimer ou outro tipo de demência e assim impactar de forma negativa a qualidade de vida e o bem-estar dos idosos.

Juntos Cuidamos Melhor!

Referências:

  • National Institute of Neurological Disorders and Stroke
  • DailyCaring

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