Transferir uma pessoa dependente de uma divisão para outra ou de uma cama para uma cadeira são tarefas diárias dos cuidadores, especialmente quando cuidam de idosos com mobilidade reduzida.
Com mobilidade limitada, o idoso precisa muito provavelmente de ajuda para entrar e sair da cama ou da cadeira, para entrar na banheira ou no duche, ou mesmo para ir à casa de banho.
Como prestador de cuidados, transferir uma pessoa não é tarefa fácil, especialmente se não tiver à mão o equipamento mais adequado para tornar o processo mais simples e seguro.
A probabilidade de ferimentos ou de lesões é uma realidade na vida dos cuidadores.
A transferência geralmente consiste em deslocar uma pessoa de uma superfície plana para outra. As transferências mais comuns são de uma cama para uma cadeira e de uma cama para uma cadeira de rodas.
Embora possa parecer uma tarefa aparentemente intuitiva, as transferências bem-sucedidas dependem da compreensão das necessidades de cada pessoa cuidada e do cumprimento de diretrizes e regras de segurança específicas.
As transferências são um aspeto essencial, mas muitas vezes negligenciado nos cuidados, podendo ser encarado como algo que se faz facilmente ou com pouco esforço.
Ser prestador de cuidados de alguém que tem problemas de mobilidade apresenta um conjunto único de desafios. Por isso, é importante que o cuidador tenha em conta as suas próprias limitações e peça ajuda sempre que necessário.
O fator segurança é uma parte muito importante do procedimento adequado para levantar e transferir as pessoas.
Dicas gerais para transferir em segurança
Transferir uma pessoa idosa dependente pode ser uma tarefa exigente e complexa, por isso antes de começar todo o processo de transferência é importante ter uma ideia geral do que esta tarefa implica.
Conhecer os próprios limites
É importante ter em conta as próprias limitações e pedir ajuda sempre que necessário, só assim se pode garantir que o processo é feito em segurança.
Saber antecipadamente o peso do idoso
Um dos principais elementos que se deve ter em conta ao levantar e transferir uma pessoa é o seu peso. Este fator tem um grande impacto na capacidade de transferir a pessoa de um ponto para o outro.
Se o idoso for obeso, será necessário equipamento de elevação especial para tornar o processo de transferência mais simples.
Comunicar com antecedência o que se vai fazer
O risco de lesões e acidentes durante a transferência pode ser evitado através de uma comunicação ativa com a pessoa que se está a levantar e a transferir.
O cuidador pode perguntar se a pessoa sente algum desconforto ou se se sente instável quando a começa a ser levantada.
Se for esse o caso, poderá ser necessário reajustar as técnicas de transferência que estão a ser utilizadas.
Evitar movimentos de torção do corpo
Ao levantar e transferir uma pessoa, está-se a lidar com uma grande quantidade de peso que o cuidador pode não estar habituado a manusear. O corpo só consegue aguentar um terço do peso quando está a torcer, por isso, é importante não levantar com movimentos de torção à volta das ancas e da cintura.
As lesões nas costas são comuns quando se levantam e transferem pacientes. A torção é um dos maiores problemas, em vez de usar essa postura, manter os músculos abdominais contraídos e o queixo para dentro.
Esse movimento ajudará a proteger os músculos mais fracos das costas. Recomenda-se também manter os pulsos direitos, já que isto ajuda a lidar melhor com o esforço.
Quando o paciente estiver de pé em segurança, utilizar os pés e o corpo para virar na direção em que é preciso ir.
Dobrar os joelhos e as ancas, não a cintura
Do mesmo modo, é crucial levantar a partir das ancas e dos joelhos, e não da cintura. Isto é essencial para proteger as costas quando se levanta uma pessoa ou qualquer carga pesada.
Agachar profundamente com as costas direitas e depois usar os músculos das pernas para levantar novamente. Esta é uma boa técnica a ter em conta quando é necessário levantar um doente.
Colocar a pessoa junto ao corpo
Quando se segura o peso junto ao corpo, é necessário menos esforço para o mover. Ao manter os braços esticados para levantar uma pessoa, está-se a usar os músculos mais pequenos dos braços para suportar o peso. Isto pode ser contraproducente e colocar mais tensão no resto do corpo.
Em vez disso, segurar a pessoa perto do próprio corpo enquanto se levanta e transfere. Isto não só evita lesões, como também dá confiança e segurança à pessoa que está a levantar.
Ao pousar a pessoa, manter os pés na direção em que se pretende ir e baixar lentamente a pessoa dobrando os joelhos e não as costas.
Confirmar com o idoso se está tudo bem. Para que seja possível confirmar que foi transferido de forma segura e eficiente.
Considerar o alinhamento do próprio corpo
Ao começar a levantar o idoso e não sentir que isso é natural nas costas, é muito provável que o cuidador esteja na posição errada. É necessário ter em conta o alinhamento do corpo antes e durante a elevação para evitar lesões.
Recomenda-se que se mantenha os pés afastados aproximadamente à largura dos ombros para manter o equilíbrio e para garantir que o peso do idoso é distribuído uniformemente.
Ajudar e não levantar
Se o paciente tiver alguma mobilidade e precisar apenas de ajuda para se levantar da cama ou da cadeira, é importante incentivá-lo a fazê-lo sozinho e garantir que está preparado para se levantar.
Por exemplo, certificar que os pés do idoso estão bem assentes no chão, utilizar um movimento de balanço para o inclinar para a frente e prepará-lo para ficar de pé e, em seguida, informar de quando vai ser ajudado a recuperar o equilíbrio e a ficar de pé.
Um aviso com contagem até três deve ser suficiente para ajudar o paciente a pôr-se de pé.
Utilizar equipamento de transferência se necessário
Levantar outra pessoa é um grande desafio, especialmente se for a primeira vez. Tendo isto em mente, é recomendável a utilização de produtos de apoio que podem ser úteis, como lençóis deslizantes, cintos de transferência, transferes flexíveis e elevadores de transferência.
A saúde e segurança são fundamentais
Quando o cuidador estiver a transferir uma pessoa, é importante lembrar de que a sua própria saúde e segurança são fundamentais.
Sofrer uma lesão a meio da elevação ou transferência pode ser perigoso para o idoso e pode ter efeitos a longo prazo na própria saúde do cuidador.
Se o cuidador achar que não consegue efetuar a elevação ou transferência, deverá pedir ajuda a familiares do idoso ou colegas, ou utilizar dispositivos que possam ajudar.
Técnicas para transferir em segurança
O cuidador deve proteger-se de lesões ao ajudar uma pessoa com mobilidade reduzida a transferir-se de uma posição para outra.
Estas são algumas técnicas que podem ser usadas, especialmente em idosos com problemas de mobilidade:
Comunicar as intenções
Em primeiro lugar e antes de se transferir uma pessoa idosa ou com limitações físicas, é da responsabilidade do cuidador, enquanto a pessoa que presta os cuidados, conhecer o objetivo e o plano do que pretende fazer. É sempre melhor comunicar com a pessoa a cargo o que precisa que ela faça e como a vai ajudar.
Como por exemplo, anunciar previamente que pretende que o idoso se vá sentar.
Gestão do tempo
Se a pessoa a cargo do cuidador parecer estar a resistir a ser movida, tentar adiar a tarefa, se possível, para uma altura mais propícia.
Esta atitude demonstra respeito e maturidade entre o cuidador e a pessoa de quem cuida. Também dá à pessoa cuidada uma sensação de controlo sobre o que lhe acontece.
Evitar ferimentos e lesões
Quando o cuidador se prepara para transferir ou deslocar alguém deve praticar a seguinte técnica:
- Afastar sempre os pés à largura dos ombros
- Dobrar os joelhos
- Utilizar os músculos das pernas para baixar o corpo
- Tentar manter os ombros e os músculos do pescoço relaxados
- Manter os músculos abdominais contraídos
- Utilizar os músculos do abdómen e das pernas para efetuar a transferência e o movimento
- Dobrar as ancas e os joelhos para manter a curva natural da zona lombar
- Não dobrar o corpo a partir da zona lombar
- Estar preparado para movimentos inesperados
Quer o cuidador esteja a tentar transferir alguém ou a mover alguém ao seu cuidado, antes de ajudar uma pessoa com problemas de mobilidade, certificar-se de que a pessoa está o mais próximo possível do seu corpo.
Esta técnica cria mais estabilidade para o prestador de cuidados, bem como dá à pessoa que está a transferir confiança para confiar no cuidador.
Qualquer transferência ou deslocação deve ser feita lentamente, passo a passo. É importante fazer uma pausa durante cada passo. Aproveitando para certificar de que o cuidador e a pessoa com problemas de mobilidade estão numa posição segura e estável antes de prosseguir
Tentar evitar torcer o corpo, porque pode criar dificuldades para a pessoa de quem se está a cuidar. Mover sempre os pés com todo o corpo ao virar ou girar e reposicionar-se para manter a estabilidade.
Pedir ajuda sempre que necessário
É sempre importante não fazer mais do que aquilo que se pode fazer, é melhor pedir ajuda em vez de fazer algo que pode correr mal e correr o risco de se magoar a si próprio ou à pessoa que está a cargo do cuidador.
Ter sempre em atenção a segurança de todos os envolvidos, cuidadores e pessoas cuidadas.
Transferências seguras por tarefas
Algumas tarefas especificas exigem geralmente a transferência e, por conseguinte, necessitam também de cuidados redobrados para manter a segurança e evitar acidentes ou lesões.
Estas são algumas situações específicas:
Antes de iniciar a tarefa de transferir
- Criar um ambiente mais seguro para a deslocação mantendo organizado o espaço envolvente
- Transferir pelo lado mais forte da pessoa que está a receber assistência
- Ao deslocar ou reposicionar pessoas, estar sempre de frente para elas e mantê-las – bem como o equipamento e os materiais, junto ao corpo
- Dobrar os joelhos e ajoelhar ou agachar para baixar o próprio corpo até à altura em que está a trabalhar. Manter as costas direitas e distribuir o peso pelas coxas e nádegas e não pelas costas
- Não torcer o corpo ao virar e levantar os pés e girar todo o corpo na direção do movimento
Utilização de uma cama articulada de altura ajustável
Utilizar a cama
- Antes de utilizar uma cama articulada certificar de que os travões das rodas estão sempre bloqueados, exceto quando se desloca a cama
- Levantar a cama até à altura da cintura quando prestar cuidados, para evitar esticar e dobrar o corpo
Para ajudar a pessoa a sair da cama, levantar ou baixar a cama até que a pessoa se possa sentar na borda da cama com os joelhos dobrados a 90 graus e os pés apoiados no chão, como se estivesse sentada numa cadeira.
Reposicionar a pessoa na cama
- Se necessário, administrar à pessoa analgésicos prescritos pelo médico antes de a deslocar
- Baixar a cabeceira da cama e levantar a grade do lado para o qual a pessoa se vai virar
- Passar para o lado oposto da cama e baixar a grade, se for o caso
- Se possível, deslizar a pessoa para mais perto, de modo a poder alcançá-la sem esticar demasiado os braços
- Colocar as mãos no ombro e na anca da pessoa e rolar suavemente para longe; a pessoa poderá ajudar agarrando-se à grade oposta
- Colocar uma almofada atrás das costas para apoio, e adicionar outras entre as pernas, se necessário, para manter esta posição lateral
- Colocar-se de frente para o idoso e, em seguida, puxar pelos ombros ligeiramente, para fora e na direção do cuidador
- Ajustar a almofada de cabeça para maior conforto e fornecer cobertores
Se o doente não puder ajudar a virar-se, pode ser utilizado um dispositivo redutor de fricção e um lençol de elevação para o ajudar a deslocar-se sem puxar pelo corpo.
Mudar a roupa de cama com a pessoa deitada
- Pedir à pessoa para se agarrar à barra lateral da cama para rolar para longe do cuidador e colocar almofadas para ter maior estabilidade
- Retirar o lençol sujo e enrolar por baixo da pessoa
- Prender os cantos superior e inferior de um lençol limpo ao colchão
- Alisar o lençol limpo e dobrar e enfiar ambos os lençóis debaixo da pessoa
- Enrolar a pessoa de volta para o lado limpo, sobre os lençóis limpos e sujos
- Puxar os lençóis sujos para fora
- Puxar bem o lençol limpo e prender os cantos
Nesta altura, pode ser adicionado um dispositivo de elevação ou uma arrastadeira enquanto o doente ainda está de lado.
Ajudar a andar
Quando uma pessoa com problemas de equilíbrio precisa de ajuda para se transferir de uma posição para outra, pode ser utilizado um cinto de marcha. Isto pode ajudar a sua estabilidade e equilíbrio, reduzir o risco de quedas e aumentar a segurança do prestador de cuidados.
O cinto de marcha não deve ser utilizado para levantar uma pessoa que esteja demasiado fraca para se manter de pé sozinha durante um período de tempo.
- Colocar o cinto à volta do meio da cintura da pessoa
- A fivela do cinto de marcha deve ficar do lado de fora
- Passar o cinto pela fivela e apertar
- Apertar o cinto e certificar de que está bem apertado, com espaço suficiente para a mão do cuidador agarrar confortavelmente o cinto. Dois dedos devem caber confortavelmente entre o cinto e o corpo da pessoa
- Segurar o cinto para dar apoio extra à pessoa enquanto se desloca
Depois de colocar o cinto de marcha deixar a pessoa ficar de pé durante alguns segundos para recuperar o equilíbrio e reduzir as tonturas antes de caminhar.
Apoiar a pessoa colocando um braço à volta da cintura e segurando o cinto de marcha. Caminhar ao lado da pessoa e seguir o seu ritmo, procurando sinais de necessidade de repouso, como por exemplo, problemas respiratórios ou se parecer instável.
Manter o caminho livre de objetos, incluindo tubos de oxigénio. Enquanto caminham, se o cuidador achar que já não consegue ajudar, ou se a pessoa sentir que não consegue manter-se de pé, deitar a pessoa no chão lentamente e pedir ajuda ou transferir a pessoa.
Uma pessoa não deve utilizar um andarilho ou uma bengala sozinha até que lhe seja ensinado como utilizá-los corretamente.
Mudança de posição
Ajudar uma pessoa a passar da posição deitada para a posição sentada
- Ir para o lado da cama onde a pessoa se vai sentar
- Se possível, elevar a cabeceira da cama para que a pessoa fique numa posição sentada
- Rolar a pessoa na direção do cuidador, com o braço da pessoa a alcançar a grade lateral, se for uma cama com grades. Com as pernas junto à borda da cama, utilizar o corpo para evitar que a pessoa saia do colchão
- Pedir à pessoa para fazer força para cima com os braços e, ao mesmo tempo, passar as pernas por cima da borda do colchão
- Se possível, baixar a cama até à altura adequada em que a pessoa possa estar sentada
- Fazer uma contagem decrescente verbal e manter os joelhos flexíveis e as costas direitas
- Levantar os braços com uma mão e utilizar a outra mão para afastar as pernas da pessoa da cama, mantendo o corpo à frente da pessoa
- Certificar de que a pessoa está estável antes de a fazer inclinar-se para a frente para que os pés toquem no chão
Levantar da posição sentada para a posição de pé
- Certificar que a pessoa está a usar meias ou sapatos antiderrapantes
- Colocar o cinto de transferência e, em seguida, ficar de frente para a pessoa, o mais próximo possível
- Colocar um pé ligeiramente atrás do outro para manter o equilíbrio, com o peso igualmente distribuído entre os dois pés
- Pedir à pessoa que se desloque para a frente até que os pés fiquem apoiados no chão
- Dobrar os joelhos e manter as costas direitas
- Agarrar o cinto por baixo
- Utilizar um movimento de balanço suave para aproveitar o impulso e ajudar a pessoa a ficar de pé, puxando o cinto de transferência, mas não o levantando
- Utilizar pistas verbais para dar indicações, como contar até três para a pessoa se balançar para cima
Para mudar para outra cadeira
Se a pessoa estiver a ser mudada de uma cadeira para outra, depois de ficar de pé, devem fazer-se os seguintes movimentos:
- Colocar a cadeira para a qual a pessoa está a ser transferida num ângulo de 90 graus no lado mais forte da pessoa
- Enquanto estiver de pé, balançar ligeiramente para a frente e para trás num movimento para rodar a pessoa até que a parte de trás dos joelhos toque na superfície da cadeira
- A pessoa deve esticar-se para trás para segurar os apoios de braços
- Baixar a pessoa dobrando os joelhos e mantendo as costas direitas
- Retirar o cinto de marcha depois de a pessoa estar sentada
Utilização de uma cadeira de duche ou de um banco de banho
Quando uma pessoa se encontra impossibilitada de se manter de pé durante longos períodos de tempo, pode ser utilizada uma cadeira de duche ou um banco de banho para segurança enquanto a pessoa toma banho.
A pessoa nunca deve utilizar uma cadeira de duche ou um banco de banho quando está sozinha se estiver demasiado fraca para o fazer de forma independente.
Certificar que a cadeira ou o banco estão fixos na banheira e secar o equipamento antes de o utilizar para evitar que a pessoa escorregue.
Colocar uma toalha no assento para ajudar também a evitar que a pessoa escorregue.
Conclusão
Quando o cuidador presta cuidados a um idoso dependente, é frequente ter de o ajudar a deslocar-se no espaço habitacional, prestar assistência nas rotinas de deitar ou ajudar nas transferências, por exemplo, da cama para uma cadeira ou cadeira de rodas.
A realização destas atividades sem técnicas seguras de elevação e transferência pode aumentar significativamente o risco de lesões tanto para o cuidador como para o idoso.
Os prestadores de cuidados têm frequentemente dores nos ombros, músculos tensos ou costas doridas por ajudarem a levantar, a deslocar de uma divisão para outra, a entrar para uma cadeira de rodas ou a entrar num veículo. Em alguns casos, estas transferências podem resultar em lesões.
Ao efetuar técnicas de transferência, é importante que o cuidador conheça as suas limitações e se precisar de ajuda adicional para a transferência, a possa pedir.
É importante que o cuidador se lembre de não se magoar no processo de ajudar outra pessoa.
Conhecer o peso do paciente e a forma como está a ser transportado, comunicar com a pessoa previamente e respeitar os próprios limites são tudo estratégias que podem ser adotadas pelos cuidadores para fazerem transferências de uma forma mais segura.
Levantar o corpo de uma pessoa e mover de um sítio para outro não é uma tarefa fácil e pode exercer uma enorme pressão sobre o corpo do cuidador.
Ajudar alguém a levantar-se, a deslocar-se ou a mudar de posição é uma parte crucial da prestação de cuidados, mas sem técnicas de transferência seguras e adequadas, pode ser nefasto tanto para o cuidador como para o idoso.
Juntos Cuidamos Melhor!
Referências:
- National Institutes of Health
- Parkinson´s Foundation
*Atenção: O Blog Mais que Cuidar é um espaço informativo, de divulgação e educação sobre temas relacionados com saúde e bem-estar, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde.